quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Não consegui comprar a passagem de ida. Fico esta noite no Rio, bestando. Vidão....

Só vou se conseguir garantir a volta. Senão, preciso pensar o que fazer na cidade maravilhosa...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Um exemplo de início de semana fantástico.

Sábado de manhã, encontro informações fantásticas e úteis para o meu novo e fantástico projeto.

Segunda-feira de manhã, massacrado por gringos em uma reunião. Eles querem investir gazilhões de dólares (euros?) no meu cliente.

Segunda-feira à noite, brigo até uma hora da manhã pra conseguir um cliente novo.

Terça-feira de manhã, descubro três sites fantásticos: Think Free, Writely e Planzo.

Terça à noite, continuo a reunião da noite anterior. Mais à noite um pouco, começo a organizar a papelada da minha ong.

Quarta à noite, discuto mais um pouco sobre a ong. E encontro meu pai, para resolver uns assuntos da empresa da família.

Escrevo no blog, reclamando dos serviços de um fornecedor...

Estou me sentindo tão produtivo! Tão ativo...!

Se eu não escrever amanhã, não estranhe. Estarei namorando em Jaconé, porque ninguém é de ferro, né?

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Sei que existem muitos prestadores de serviços profissionais que lêem este blog (apesar de ninguém comentar). Então, vou narrar uma experiência recente com prestadores de serviço. Que sirva de exemplo negativo...

Como eu já disse aqui, meu lindo e belo notebook está no conserto. Ele foi pra lá precisando de umas soldinhas (ou foi o que me disseram) e voltou rodando normalmente, exceto pela conexão com a internet. Tanto discada, quanto pela rede, simplesmente parou de funcionar. Levei de volta, pra ver se eles consertavam.

Eles explicaram que devia ser um problema de configuração, não de hardware, que eles não mexeram nisso que blablablá e também nhenhenhém e que (resumindo: NÃO É MINHA CULPA). Nunca, jamais em tempo algum pode um prestador de serviços proferir essas palavras! (A não ser que esteja dando um exemplo negativo para outros prestadores de serviços).

De toda forma, deixei o bichinho lá. Eles iam conferir.

Passa a primeira semana e nada. Não me ligam, não dão notícias... Nada! Então, resolvi ligar, no fim da semana. "Nosso técnico está passando mal. Só ele sabe como está o seu computador, mas não veio trabalhar" e (adivinhem) "não é minha culpa."

Sou tolerante. Espero outra semana. Ligo de novo... "Seu Pedro (nunca me chamem assim), estamos trocando o provedor de internet e como o seu problema é justo na conexão, não estamos conseguindo testar e... (você acertou!) não é minha culpa!"

Passa um fim-de-semana, passa uma segunda-feira, esta tarde, resolvo ligar. Adivinhem?

Uma merda de uma conexão com a internet! Eles são incapazes de plugar o computador!!!

Amanhã, digo o desfecho.

Direto de Perfume de Mulher, vem meu novo lema: "I'm in the amazing business".

Gigante!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Estou me sentindo fantástico. Super supremo!

Uma dica para você ter um projeto incrível: associe-se! Tenha incríveis parceiros com incríveis idéias e incríveis contatos. Só eles podem te ajudar a tornar o seu projeto (você mesmo!) incrível!

É assim que eu gosto de ver meu futuro. Pulando de (super) projeto pra (mega) projeto em várias (incríveis) empresas diferentes. Na folha de pagamento ou como autônomo. A intenção é deixar minha marca lá. Pedro Wolff... Um LEGADO (palavra estranha pra alguém de 28 anos...)

Pretensão? É óbvio que sim!! É da MINHA vida que estamos falando!

Quero estar numa montadora de automóveis em São Paulo, numa companhia telefônica no Rio de Janeiro, num banco em Curitiba e numa plantação de jaboticabas em Mossucoró da Serra Mirim. Tudo ao mesmo tempo! Ajudando esses caras a se tornarem ainda mais... Incríveis!

Eu dei sorte de ter parceiros incríveis. Quero distribuir essa sorte, agora. É o que eu sei fazer direito. É o que eu amo fazer.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Acabei de ler um livro curioso....

É meio água-com-açúcar, mas não posso falar muito. A pessoa que me deu o livro é tida em alta estima.

A melhor forma de ler esse livro é prestando atenção ao pano de fundo. O Afeganistão dos últimos 30 anos. A história, em si, é pontuada com todos os clichês a que um escritor pode se permitir. O pano de fundo é bonito.

Agradeço à Patrícia. Foi uma bela indicação. Fazia muito tempo, eu não lia um romance. Faz falta, na vida da gente.

Terminei a leitura de modo triunfal: sentado com as costas apoiadas na pedra do Arpoador. Em frente, até o horizonte, o mar, tingido de dourado-rubro, pelo pôr-do-sol.

Clichê? Claro! Um escritor pode se permitir...

sábado, 7 de janeiro de 2006

Agora, é oficial. Iniciei meu programa pessoal de desenvolvimento de uma marca... pessoal!

Meu grande herói escreveu um livro genial sobre como as pessoas devem se tornar firmas de serviços profissionais individuais. A idéia é absolutamente genial. São 50 capítulos, todos encerrando com "Coisas a Fazer".

Estou começando uma agora. Minha declaração de independência psicológica individual. Sim. Você já a está lendo. Ela não é mais do que isso aqui. Publica e abertamente estou dizendo, afirmando e reiterando a quem quiser ler que eu não sou mais empregado da minha empresa. Sinto-me honrado em estar na folha de pagamentos dela e de ter excelentes profissionais como colegas, divindo cotovelo-a-cotovelo as nossas baias. Ainda assim, sou Pedro Wolff S.A. (sim, estou dividido em AÇÕES!!!!), uma Empresa de Serviços Profissionais de Um Homem Só (ESPUHS) que presta serviços à outra ESP. Eu A-D-O-R-O isso!

(Recomendação sincera: faça o mesmo. É tão liberador! No momento mesmo em que escrevi o último parágrafo, eu me senti sensacional.)

Meu lindo notebook deu pau. Não sei viver sem ele.... Meus ardorosos fãs (alguém sentiu cheiro de sarcasmo no ar?) devem ter notado a minha ausência (é sério. Tá sentindo?).

Resolvi blogar de um computador alheio. Divirtam-se! (Gente, tá fedendo!)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

Esse mundo gira...

Precisava tanto?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Presentes de Natal

Eis aqui algumas sugestões de presentes de Natal:

1. Um carro;
2. Um iPod;
3. Um pocket PC.

Tudo bem. Posso imaginar que você não goste de mim o suficiente para gastar dinheiro com essas coisas. Pode ser, também, que você goste bastante de mim, mas não tenha dinheiro para me dar essas coisas (uma dica: atualmente, todas as pessoas que gostam de mim estão na segunda categoria).

Nesse caso, vou dar umas idéias de presente de Natal que custam pouquíssimo e que me fariam estupidamente feliz:

-Uma doação ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados;
-Um cartão de Natal do Unicef;
-Uma dobradura de papel;
-Uma poesia própria;
-Uma canção própria;
-Uma pintura própria;
-A poesia de outra pessoa, se você tiver decorado e souber recitar;
-Uma história de família;
-Uma companhia prum chope;
-Um comentário no meu blog;
-Um abraço de verdade;
-Um telefonema na noite de Natal;
-Uma oração pela paz;
-Apareça, depois de muito tempo;
-Um gesto de solidariedade a sua escolha;
-Encontre um sinônimo para "paz";
-Encontre mais um;
-E outro, ainda.

Qualquer um desses presentes fará meu dia completo. Será ainda mais fantástico se você guardar esse presente e só me der, digamos, no dia 7 de março. Sabe o que tem nesse dia? Nada de especial!

Fantástico, né não?

domingo, 18 de dezembro de 2005

Lá fui eu às compras...

Sabem como é. Época de Natal, shoppings cheios, gente feliz, vendedores entusiasmados e grossos. Sim, grossos, porque querem fechar a venda logo, faturar e passar para a próxima.

Munido de boa vontade, entrei na Zara. Lá, eu queria comprar um terno novo pra mim, pois também sou filho de Deus. A razão de ter ido lá e de fazer propaganda? O terno estava mais barato que na concorrência e o vendedor era muito, muito mais gentil do que os outros. Ganhou pontos! Chegou ao cúmulo de enviar o terno (depois dos ajustes) para a outra loja, que ficaria mais perto da minha casa, para eu pegar. Grande rapaz!

De lá, fui comprar presentes para toda a família. A Tok&Stok tem soluções fantásticas! Resolvi quase todos os meus problemas com R$ 50,00. E olha que eu tenho família grande. Naturalmente, falta a sogra...

Boas compras aos que forem às festas!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Não sei se é o fim de ano, mas eu estou me sentindo tão incrivelmente cansado...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Um ano grande

Finalmente, estou de volta ao lar. Quero dizer, de volta ao Rio.

Este foi um ano de muitos passeios. Estive em Ilha Grande, Carolina (o lugarejo, não a menina), Brasília, Ouro Preto, Fortaleza e Curitiba. Viajei bastante. Encontrei e conheci muita gente bacana. Fica difícil saber em que lugar é o seu lar. Às vezes, parece que moro num hotel.

Também aprendi muitas coisas, este ano. Descobri o fantástico Tom Peters, que está linkado aí do lado. Ganhei um livro fantástico da Patrícia, em Curitiba. Assim que acabar minha atual leitura, vou me dedicar a ele. Se bem que já tenho roubado um pouco daquelas páginas...

Descobri que posso muito mais do que acredito poder. Mas descobri, também, que preciso aprender a dominar essa força toda. Não sei ao certo como. Dei passos importantes e parece que 2006 será ainda mais grandioso. Eu me sinto um personagem épico, hoje. O futuro é aterrador e convidativo, como o Grande Mar Oceano enfrentado por Leif Erikson.

Começo a me sentir independente, o que é absolutamente fantástico. Na verdade, começo a me sentir dono de mim mesmo, o que pouca gente se percebe ser, antes de se terem passado muitos anos. Mais espantoso: muita gente prefere não se sentir dona de si mesmo. Essa gente, eu não compreendo bem, mas descobri que são muito mais numerosos do que eu imaginava. Posso dizer, então, que foi um ano de surpresas.

Aprendi algumas alternativas para o meu dinheiro. Hoje, não é muito, mas não se pode esquecer o poder do acúmulo de capital... Foi essa descoberta que me incentivou e me permitiu comprar meu próprio computador. Um ano de grandes aquisições.

Eu me sinto fantástico. Eu me sinto Espartacus! Será que alguém consegue me deter? Claro que sim. Só espero encontrar esse alguém daqui a muitos anos, se é que vou encontrar. Quero não parar. "Para o alto e avante!" Sinto que estou no alto da montanha russa. Se eu conseguir chegar para frente, meu próprio peso vai me levar para emoções inacreditáveis. Foi um ano de sensações.

Será um ano inacreditável. Um ano para contar aos meus filhos e netos. Agora, começa o meu legado.

Desejo, honestamente, que você tenha tido um ano grande, como o meu.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Preciso compartilhar essa definição do Maurício sobre a música do Madredeus:

"É tipo um Evanescence (sem o metal) misturado com Enya...
Foda..."

O pior é que ele tem razão...

A temperatura já baixou em Curitiba, de novo. Acho que a coisa mais surpreendente sobre essa cidade é o tempo. Muda a cada dia!

Estou cansado, mas feliz. Falta pouco, agora. Estou com a sensação de trabalho bem feito, mas também com a sensação de que não quero ir. Queria prolongar a estada aqui.

Quem sabe, outro dia?

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Domingo foi um dia fantástico.

Para resumir: conheci Curitiba a pé. Andei da feira do Largo da Ordem, onde almocei cerveja com pão de queijo, até o Passeio Público. De lá, pude avistar o Memorial Árabe, logo do outro lado da rua. A seguir, outra caminhada até o Bosque do Papa, que tem umas construções em estilo polonês, bem charmosas. Tem uma capelinha, onde parei pra rezar um pouco. De lá, é um pulo até o Museu Oscar Niemeyer.

Tomei um ônibus de volta pro hotel. É ótimo andar numa cidade onde o trânsporte público funciona!

sábado, 3 de dezembro de 2005

Fui caminhar no parque Barigüi. Coisa linda. Pra quem não conhece, é aquele parque que sempre aparece no Bom Dia Brasil, quando eles falam de Curitiba.

Tem um laguinho no meio e crianças brincando no gramado em volta. Tem gente empinando pipa. Tem aves de vários tipos. Tem... capivara!

Uma das aves não gostou de alguma coisa que eu fiz e ficou voando na minha direção, meio que pra me espantar. Cérebro de passarinho...

Tem um deque, sobre o lago. Pessoas bebem cerveja, vinho, refrigerante e conversam, ali.

Tem casarões em volta do parque.

Fazia um frio gostoso. Tem tanta gente bonita por aqui... E outra coisa salta aos olhos: o intervalo realtivamente pequeno entre ricos e pobres. O parque não tinha gente pobre. Ninguém que você tivesse medo de deixar seu filho de 10 anos brincando sozinho.

Estou encantado...

Pra fazer inveja em muita gente

Na segunda-feira, os Madredeus vêm tocar em Curitiba. Naturalmente, eu sou presença garantida. Tenho certeza de que eles vão gostar de me ver por lá.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Hoje, vim ver a plantação do meu cliente. Enquanto a sede administrativa fica em Curitiba, no PR, a plantação é em Campo Alegre, SC. São umas duas horas de viagem de carro.

Isso aqui é outra terra. É completamente diferente de tudo que nós vemos no Rio. São quilômetros e quilômetros de terra produtiva. Um comércio, uma pequena indústria, muitas grandes indústrias. Uma loja de móveis Wolff...

E plantação. Hortas, fazendas, pomares... Produção! Isso é lindo de se ver.

Quando se vai para Miguel Pereira, no interior do Rio, a paisagem é desolada. Morros e morros cobertos de capim alto. Ali, antes, tinha café, que afundou com a economia biruta do início do século XX. Antes do café, tinha mata. Hoje, só mato.

Eu sempre me incomodei de ver aquele monte de terra cultivando nada. Absolutamente nada, além de capim.

Todo o caminho entre Curitiba e Campo Alegre é de plantação, indústria ou mata virgem. Nada é desperdiçado. Uma característica importante é que os terrenos são pequenos. São cercamentos de uns poucos metros quadrados. Não é aquele descalabro de hectares e hectares. Vê-se que são famílias que moram e cultivam aquilo ali.

Estou voltando para casa com uma lição aprendida.

Curitiba é absolutamente deliciosa. Estou preso aqui até a semana que vem, mas não sei se desgosto da idéia. Vou comer barreado, vou assistir ao coral de Natal do HSBC, vou andar no trem de Morretes, ver o sistema de transporte coletivo... Aliás, nesse quesito, a cidade dá de 10 no Rio, né?

Próxima etapa, convencer a namorada a fazer algum concurso pro Paraná. Ela ia adorar isso aqui. Tem muito da cara dela, do jeito dela. Acho que ela só não ia gostar do frio.