terça-feira, 2 de maio de 2006

Lá vamos nós, nesse mundo de metas grandes, cabeludas e audaciosas. Que sentido existe em acordar de manhã se não for pra descobrir o Pólo Sul?

Não. Definitivamente, eu não vim ao mundo a passeio. Detesto aquela música do Zeca Pagodinho. Não é a minha filosofia. Estou aqui para levar a vida do meu jeito.

A Microsoft inventou de facilitar a vida de todo mundo. Agora, qualquer zé guedé, joana banana pode ser gerente de projetos, contador, fotógrafo, o diabo que for. Por que, então, ficar aparvalhado esperando tudo passar?

Como, então, colocar tudo isso num caldeirão só e integrar todas as funções de uma única vez? Temos um desafio proposto...

terça-feira, 11 de abril de 2006

Excelente!

Hoje, mais cedo, vieram reclamar que eu não ando escrevendo. Sinal de que faço falta. Isso é muito bom.

Bem, praqueles que querem saber por onde eu ando, eu resolvi comprar uma briga grande. Vejamos no que vai dar.

Estou sentindo o sangue correr mais grosso e mais forte aqui por dentro. Estou arrebanhando, também, pessoas pro meu navio pirata. Acho que vamos empreender uma viagem absolutamente fantástica.

Stay tuned! Prometo manter a todos mais informados. E me cobrem, também. Isso estimula, sabe?

sábado, 25 de março de 2006

Pequeno diário de Natal

Como tenho trabalhado mais do que qualquer coisa, meu diário vai ser um resumo do dia de hoje.

Visitei o maior cajueiro do mundo. É de impressionar. 4mil m2 de árvore. Uma única! A natureza é absolutamente fantástica. De lá, fiquei papeando com uma norueguesa que estava de passeio com a família. Ela, como todos os gringos por aqui, está empolgadíssima com o clima.

Conversamos dentro de um mercado de artesanato, ao lado do cajueiro. Fiz compras pra patota lá do Sul. Se você não estiver na lista dos presenteados, não se ofenda. O bolso era menor que a vontade.

De lá, seguimos conhecendo as praias do sul, até Camurupim. Litoral lindo.

Ao escurecer, voltamos, passamos no Midway Mall, o novo shopping da cidade. Bonzinho, pruma cidade pequena como Natal. Bem arrumadinho.

Agora, vou dormir, que amanhã, vou mergulhar nos Parrachos de Maracajaú.

Lições aprendidas em Natal

Humildade: Onde estou, estão me tratando muito bem. O copeiro faz sempre um café pra nós e traz até a sala. Preparou mate, outro dia e trouxe, também. Gente fina. A sala foi separada especialmente para a minha equipe. Depois de uns dias lá, perguntei se ele poderia providenciar uma lixeira. A resposta dele? "Obrigado por me ensinar a ter essa visão. Eu não tinha lembrado que isso seria necessário." Ele agradeceu, ao invés de se desculpar, como a maioria.

Investimentos: Imóveis seguem tendências tão inexplicáveis quanto ações. Os preços em Natal sobem astronomicamente de um ano para o outro. Vale comprar e esperar uns meses, antes de vender. Sugestões: praias do sul, mais afastadas e a praia de Zumbi. Vi um apartamento em Búzius (com u), na beira do mar a R$ 35mil.

Culinária: Bode na brasa é bom demais!

quinta-feira, 23 de março de 2006

Lamb to the Slaughter

Eu adoro o meu trabalho, mas como todo trabalho, tem seus momentos de glória e aqueles constrangedores. Estou realizando, com sucesso, um desafio. Emprestado para uma equipe absolutamente diferente da minha, tendo que realizar uma tarefa absolutamente nova, eu me sinto desafiado.

Por outro lado, estamos atrás de um possível fraudador. Em resumo, estou brigando para demitir um sujeito... Que eu conheci. Tem seus 50 anos, família, evangélico... Pisou na bola. No mínimo, foi negligente. Se não fez, devia saber que estavam fazendo (tipo o Lula, sabe?).

E eu sou bom no que faço. Estou bem perto de atingir a meta. Isso me causa um certo desconforto. Um conflito interno. O que é melhor de se fazer?

Meu trabalho tem seus dias...

segunda-feira, 20 de março de 2006

Estou em Natal. Viagem fantástica. Vim aqui pra fazer um trabalho que normalmente não seria meu. Fui escalado especialmente pra isso. É o que dá ser bom no que eu faço. Tem outros departamentos me pedindo emprestado.

Estou bastante satisfeito com essa viagem. Por aqui, só faz chover. Espero que o tempo melhore. Quero conhecer mais da cidade, que parece bastante convidativa.

Preciso voltar a blogar. Como no escritório o blog está bloqueado e eu tenho tentado acordar bem cedo, acabo não me lembrando de entrar aqui. Espero que não haja ninguém se sentindo órfão...

sábado, 11 de março de 2006

Um dia estupendo. Lá fui eu, almoçar com Estela e meu sogro no Paço Imperial. Provamos um "prato grego" - ou coisa parecida - e tivemos um ótimo tempo juntos.

Agora pouco, estava tomando uma cerveja e, depois, tecendo um looongo fio de prosa com Rodrigo Graça Aranha, manda-chuva da Forum Livre e um dos caras da minha lista de amigos bacanas.

Pelo visto, estou no caminho certo, mas tem muito, muito ainda pra fazer. É gente feito ele que me estimula.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

A Liga da Justiça dos meus super-heróis particulares acaba de ganhar uma adesão: Richard Branson. O cara já tem mais de 200 empresas e começou todas elas do zero. Acha que assim evita a poluição de culturas.

Então, resolvi me comportar como ele. Cheguei ao Città America, que é um shopping meio acabadinho, aqui do Rio. Nós temos um cliente aqui e eu vim direto do remo. Parei para tomar café e puxei assunto com o dono da lanchonete (RB puxa assunto com toda e qualquer pessoa que lhe cruze o caminho). Descobri que ele comprou a lanchonete há três meses, depois de ler um anúncio de de venda no jornal. Era profissional de marketing e resolveu investir suas fichas aqui. Sua única experiência anterior em lanchonetes foi trabalhando numa cafeteria de Londres.

Crivei o cara de perguntas, mas fiquei acanhado de perguntar o principal: o que ele vai trazer de novo ao negócio? Se já não estava dando certo, por que ele acredita que pode virar o jogo? Seria muito bom ouvir essa resposta.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Estabeleci uma meta: participar de 50 empresas ou empreendimentos antes dos 40 anos. Tenho 12 anos para isso. Estou certo de que dá tempo.

Isso de remar muda tudo. É bastante engraçado.

Primeiro, é um esporte que exige uma concentração absurda, coisa que me falta enormemente. Depois, a gente tem que aprender a acompanhar o ritmo alheio. Como numa orquestra, se um erra o tempo da remada, todo mundo erra. Além disso, o horário muda toda a minha rotina. Tenho que acordar às cinco da manhã e isso me deixa com sono às nove da noite.

Em compensação, tenho uma disposição maravilhosa para seguir o resto do dia. Faz um bem danado!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Essa vida saudável está acabando com a minha saúde...

Resolvi remar na Lagoa. Agora, quem quiser me encontrar, pode ir ao clube do Flamengo, onde religiosa e diariamente vou remar, às 6 da manhã. É espetacular. Faz um bem pro espírito...

Mas estou todo doído!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Essa matéria do Globo dá muito o que pensar. Um projeto pode se desenvolver das mais diferentes maneiras imagináveis. Basta conhecer os recursos que se tem à disposição e saber como os utilizar. O mais importante é lembrar que o recurso principal é a sua cabeça.

Fico pensando no fantástico exemplo de liderança!

terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Estou lendo um livro interessante... É sobre como pensar fora do quadrado.

Por exemplo, como você pesaria um elefefante se não tivesse uma balança?

Esses probleminhas só podem ser resolvidos se você quebrar os pressupostos. Isso estimula a criatividade. É bem bacana, mesmo.

Enquanto isso, estou estrupiado. Até fisicamente. Ontem tive reuniões até que a última começou às 21h. Meu joelho direito começa a pedir clemência.

Não obstante, quase amarrei um contrato com um cliente sozinho. Falta bem pouco, agora. Estou me sentindo bárbaro! Se conseguir, vou ficar muito feliz.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Vou cair no lugar comum...

Ando impressionado como o Brasil tem saído dos bate-papos internacionais e como a Índia está sabendo preencher o espaço. Fui tentar entender a razão.

Uma das mais fantásticas razões que encontrei foi o banco Grameen. Uma organização (com fins lucrativos) que oferece micro-crédito a juros humanos.

Quando é que nós vamos começar a ler o que diz C. K. Prahalad?!

Vou cair no lugar comum...

Ando impressionado como o Brasil tem saído dos bate-papos internacionais e como a Índia está sabendo preencher o espaço. Fui tentar entender a razão.

Uma das mais fantásticas razões que encontrei foi o banco Grameen. Uma organização (com fins lucrativos) que oferece micro-crédito a juros humanos.

Quando é que nós vamos começar a ler o que diz C. K. Prahalad?!

Esse mundo informático não tem fronteira. Sabe lá o que é conversar com o pessoal que mora no México sem gastar telefone?

Afe!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Meu computador voltou! Zeradinho. Que maravilha...

Tô só curtindo. Agora, meu Windows não é mais pirata. Muito chique! Posso entrar no site da Microsoft sem medo de ser descoberto!

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

A propósito, a cidadezinha se chama Sampaio Corrêa.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Impressionante... Que início de ano chinfrim...

Li meu segundo livro "água-com-açúcar", este ano. O Poder do Foco trata de como estabelecer metas e cumpri-las, mas é muito superficial.

Ainda bem que li, um pouco antes, um livrinho bacana sobre o Warren Buffet. Compensou!

Voltei de Jaconé. A bem da verdade, não foi tão ruim quanto eu imaginava que seria. Na ida e na volta, o ônibus passou por uma cidadezinha encantadora chamada... Bem, não lembro agora. Vou lembrar depois.

Coisas que aprendi: essa cidade cujo nome não lembro é de onde vem minha Bisa Maria, que não era bem minha bisavó, mas é como se fosse. Outra: alfavaca e manjericão são a mesma coisa, em seus principais aspectos. Mais uma: minha sogra não consegue sossegar a língua.

O mar por lá é bonito... Vale conhecer.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Não consegui comprar a passagem de ida. Fico esta noite no Rio, bestando. Vidão....

Só vou se conseguir garantir a volta. Senão, preciso pensar o que fazer na cidade maravilhosa...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Um exemplo de início de semana fantástico.

Sábado de manhã, encontro informações fantásticas e úteis para o meu novo e fantástico projeto.

Segunda-feira de manhã, massacrado por gringos em uma reunião. Eles querem investir gazilhões de dólares (euros?) no meu cliente.

Segunda-feira à noite, brigo até uma hora da manhã pra conseguir um cliente novo.

Terça-feira de manhã, descubro três sites fantásticos: Think Free, Writely e Planzo.

Terça à noite, continuo a reunião da noite anterior. Mais à noite um pouco, começo a organizar a papelada da minha ong.

Quarta à noite, discuto mais um pouco sobre a ong. E encontro meu pai, para resolver uns assuntos da empresa da família.

Escrevo no blog, reclamando dos serviços de um fornecedor...

Estou me sentindo tão produtivo! Tão ativo...!

Se eu não escrever amanhã, não estranhe. Estarei namorando em Jaconé, porque ninguém é de ferro, né?

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Sei que existem muitos prestadores de serviços profissionais que lêem este blog (apesar de ninguém comentar). Então, vou narrar uma experiência recente com prestadores de serviço. Que sirva de exemplo negativo...

Como eu já disse aqui, meu lindo e belo notebook está no conserto. Ele foi pra lá precisando de umas soldinhas (ou foi o que me disseram) e voltou rodando normalmente, exceto pela conexão com a internet. Tanto discada, quanto pela rede, simplesmente parou de funcionar. Levei de volta, pra ver se eles consertavam.

Eles explicaram que devia ser um problema de configuração, não de hardware, que eles não mexeram nisso que blablablá e também nhenhenhém e que (resumindo: NÃO É MINHA CULPA). Nunca, jamais em tempo algum pode um prestador de serviços proferir essas palavras! (A não ser que esteja dando um exemplo negativo para outros prestadores de serviços).

De toda forma, deixei o bichinho lá. Eles iam conferir.

Passa a primeira semana e nada. Não me ligam, não dão notícias... Nada! Então, resolvi ligar, no fim da semana. "Nosso técnico está passando mal. Só ele sabe como está o seu computador, mas não veio trabalhar" e (adivinhem) "não é minha culpa."

Sou tolerante. Espero outra semana. Ligo de novo... "Seu Pedro (nunca me chamem assim), estamos trocando o provedor de internet e como o seu problema é justo na conexão, não estamos conseguindo testar e... (você acertou!) não é minha culpa!"

Passa um fim-de-semana, passa uma segunda-feira, esta tarde, resolvo ligar. Adivinhem?

Uma merda de uma conexão com a internet! Eles são incapazes de plugar o computador!!!

Amanhã, digo o desfecho.

Direto de Perfume de Mulher, vem meu novo lema: "I'm in the amazing business".

Gigante!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Estou me sentindo fantástico. Super supremo!

Uma dica para você ter um projeto incrível: associe-se! Tenha incríveis parceiros com incríveis idéias e incríveis contatos. Só eles podem te ajudar a tornar o seu projeto (você mesmo!) incrível!

É assim que eu gosto de ver meu futuro. Pulando de (super) projeto pra (mega) projeto em várias (incríveis) empresas diferentes. Na folha de pagamento ou como autônomo. A intenção é deixar minha marca lá. Pedro Wolff... Um LEGADO (palavra estranha pra alguém de 28 anos...)

Pretensão? É óbvio que sim!! É da MINHA vida que estamos falando!

Quero estar numa montadora de automóveis em São Paulo, numa companhia telefônica no Rio de Janeiro, num banco em Curitiba e numa plantação de jaboticabas em Mossucoró da Serra Mirim. Tudo ao mesmo tempo! Ajudando esses caras a se tornarem ainda mais... Incríveis!

Eu dei sorte de ter parceiros incríveis. Quero distribuir essa sorte, agora. É o que eu sei fazer direito. É o que eu amo fazer.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Acabei de ler um livro curioso....

É meio água-com-açúcar, mas não posso falar muito. A pessoa que me deu o livro é tida em alta estima.

A melhor forma de ler esse livro é prestando atenção ao pano de fundo. O Afeganistão dos últimos 30 anos. A história, em si, é pontuada com todos os clichês a que um escritor pode se permitir. O pano de fundo é bonito.

Agradeço à Patrícia. Foi uma bela indicação. Fazia muito tempo, eu não lia um romance. Faz falta, na vida da gente.

Terminei a leitura de modo triunfal: sentado com as costas apoiadas na pedra do Arpoador. Em frente, até o horizonte, o mar, tingido de dourado-rubro, pelo pôr-do-sol.

Clichê? Claro! Um escritor pode se permitir...

sábado, 7 de janeiro de 2006

Agora, é oficial. Iniciei meu programa pessoal de desenvolvimento de uma marca... pessoal!

Meu grande herói escreveu um livro genial sobre como as pessoas devem se tornar firmas de serviços profissionais individuais. A idéia é absolutamente genial. São 50 capítulos, todos encerrando com "Coisas a Fazer".

Estou começando uma agora. Minha declaração de independência psicológica individual. Sim. Você já a está lendo. Ela não é mais do que isso aqui. Publica e abertamente estou dizendo, afirmando e reiterando a quem quiser ler que eu não sou mais empregado da minha empresa. Sinto-me honrado em estar na folha de pagamentos dela e de ter excelentes profissionais como colegas, divindo cotovelo-a-cotovelo as nossas baias. Ainda assim, sou Pedro Wolff S.A. (sim, estou dividido em AÇÕES!!!!), uma Empresa de Serviços Profissionais de Um Homem Só (ESPUHS) que presta serviços à outra ESP. Eu A-D-O-R-O isso!

(Recomendação sincera: faça o mesmo. É tão liberador! No momento mesmo em que escrevi o último parágrafo, eu me senti sensacional.)

Meu lindo notebook deu pau. Não sei viver sem ele.... Meus ardorosos fãs (alguém sentiu cheiro de sarcasmo no ar?) devem ter notado a minha ausência (é sério. Tá sentindo?).

Resolvi blogar de um computador alheio. Divirtam-se! (Gente, tá fedendo!)