quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Ainda sobre o meu aniversário: pena que minha namorada não veio com um botão para virar pizza nas costas... Aí, seria a mulher perfeita!

Dia do meu aniversário. Eu e Estela fomos comemorar juntos. Lá pelas tantas, precisando assinar um cheque, viro para ela e pergunto: "que dia é hoje, mesmo?"

É a idade chegando e eu chegando ao fim...

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Aposto que isso aqui não faz parte daqueles quiz insanos que a minha namorada adora fazer. Foi enviado pelo meu irmão.

Qual deles é você?

O viado é um espécime emergente, em franca evolução. Antigamente não se
ouvia falar em tantas variações semânticas; mas hoje, tem apelido para
todo tipo de viado. Vejamos:

**Boiola**
É um viado mais moderno. Pratica surf, aeróbica, vive com óculos na
testa, finge que namora a coleguinha de turma, freqüenta pagode mas, no fim da
noite, dá uma passadinha no Bingo prá botar a "cartela" em dia.

**Viado**
Esse é o mais antigo e tradicional de todos. Fala com voz desafinada e
a língua entre os dentes, costuma virar os olhos enquanto fala e desmunheca
sempre. Tem cinco variações: viadinho, viadaço, viadão, viado-filho-da-puta
e o mais antigo e tradicional deles: o viado velho (ver Pederasta, adiante).

**Bicha**
É um viado mais rampeiro que existe, daqueles que fedem a mijo e usam
calça corsário com tamanco. Suas duas variações mais conhecidas são: bicha-louca,
que é um misto de viado com maluco, e bicha-nojenta, que é aquele que
trabalha com a gente.

**Gay**
É o viado metido a intelectual, alegre, mas que dá o rabo igualzinho
aos demais. Só que com mais criatividade. Fala de sexo anal o tempo todo e
costuma pregar que buceta só tem fama; bom mesmo é cu.

**Boneca**
É a mais fêmea dos viados; a que gostaria de ser chamada de "viada",
por ser no feminino. Na realidade, ela se acha a própria me-ni-na e sonha com
casamento. O único problema é que, como toda boneca, tem sempre a bunda malfeita.

**Fruta**
É aquele viadinho meigo, frágil, branquinho, pálido, com gestos
graciosos e delicados. Geralmente é ou foi criado pela vovó, jogando bola-de-gude no
carpete ou na pior das hipóteses é aquela "filha" que a mãe não pode ter e
foi criado usando camisolinha rosa e laço de fita no cabelo desde pequeno.
Geralmente só dá o rabo mediante solicitação, pois é extremamente tímido.

**Baitola**
É a bicha nordestina. Normalmente, é um fio-duma-égua bem abestado que
nasceu florzinha e se mandou pro Sul Maravilha (Rio ou São Paulo, onde
sempre cabe mais um, não precisa nem Rexona) pra fazer saliência bem longe
da família, senão o pai mata de porrada.

**Pederasta**
É um viado em desuso. Teve sua vez na época dos grandes bailes do
Municipal. Hoje, a bunda murchou, apareceram as varizes, virou um lixo!!

**Homossexual**
É o viado discreto, enrustido. Em geral, é rico e se casa para camuflar
suas atividades. Paga bem e pede discrição. Freqüenta muito o proctologista
e é capaz de trair a mulher com o próprio cunhado garotão, em troca de
emprestar o carro. Às vezes, sofre de crise existencial e cai em depressão.
Mas nunca se arrepende. Aí, também já é pedir demais, né, santa?

**Meigo**
É o viado que você nunca tem certeza de que realmente ele é viado. Você
desconfia pelos seus gestos e trejeitos, porém se você souber que ele não é
viado, você não iria ficar tão decepcionado. Ele deixa dúvidas. Quando você
acha que um cara é meio viado mas não tem certeza, chame-o de MEIGO que é a
abreviatura de MeioGay.

** Colírio **
Esse é o viado que ninguém imagina que ele é viado. Fala como homem, se
veste como homem, anda como homem, coça o saco, pode ser casado e até ter
filhos, compra a revista Playboy e comenta "Meu Deus que mulher gostosa",
costuma ser inflexível quanto a odiar os homosexuais e se fosse possível
mandaria matar todos sob tortura (pode ser uma maneira de eliminação da
concorrência através de uma ação incosciente). Chama-se COLÍRIO, porque se
aparecer uma oportunidade de se relacionar com outro homem sem que ninguém
sabia, ele vai pra cama, dá tanto o rabo que tem que passar colírio (Moura
Brasil ou similar) no olho do cu, de tão ardido que fica. Dizem que quando
o colírio (Moura Brasil ou similar) é pingado no anel de couro ainda
quente, chega a fazer TZZZZZZZZ, e a bicha abre logo uma cerveja. Quando
você quer chamar alguém de viado e não quer que ele nem desconfie, diga
assim, "Esse aí tem cara de quem usa COLÍRIO!"

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Novas questões imponderáveis

O seguinte diálogo foi extraído do livro homônimo de Platão. Se bem me lembro, era travado entre Sócrates e seu pupilo, o autor do livro:

-De onde vem a chuva? - perguntou o barbudo grego velho.

-Das nuvens, ora - respondeu o incauto pupilo, também barbudo e igualmente heleno.

-E onde ficam as nuvens? - insistiu o mestre piolhento (isso é uma verdade histórica).

-No alto - Platão não entendia a obviedade das perguntas.

-Se a chuva vem de cima, por que é que a parte que mais se molha são os pés?

Vai entender...

Paisagem urbana

Veio aquela chuva, hoje. Todos os que estavam na cidade viram. Até aí, nada demais. Ela durou pouco, como qualquer chuva forte nessa época do ano, e frustrou as intenções de alguns namorados darem balão em suas namoradas. Continua no nada demais.

O curioso foi a imagem que eu tive. Enquanto a chuva ainda estava arrefecendo, eu vinha caminhando pela rua e, bem na minha frente, vinha uma senhora daquelas cadeirudas (alerta de eufemismo). O bacana era que a semicircunferência glútea da dona tinha raio maior que o do guarda-chuva. Resultado: bunda salpicada de gostas de chuva. Que triste...

Dia desses, lá vinha eu descendo a serra de Jacarepaguá de volta para casa. Sempre durmo no ônibus, na descida. Estou descobrindo que é um hábito saudável. Eu só tiro um breve cochilo. Sempre acordo mais ou menos quando nós estamos no Iguatemi, aqui em Vila Isabel (os puristas dirão que ele fica no Andaraí).

Voltando ao tal dia, em tempo razoável, toquei a campainha, para saltar. O motorista passou batido do meu ponto. Pensei "ótimo que pare uns metros depois, porque isso me deixa exatamente na minha esquina". Não. Ele passou de "uns metros depois". E ia embora, para a Praça XV! Eu tive que dar um toque nele:

-Paraí, mermão. Eu fico aqui!
-Ô! Desculpa. Eu me distraí.

Pode? Eu agora sou imperceptível até para os motoristas de ônibus! Acho que chegou a hora de engordar...

domingo, 24 de novembro de 2002

Tem sido difícil blogar ultimamente, né? Acho mais fácil ler os blogs dos outros que escrever no meu. O pessoal tem cada idéia brilhante! Por que, diabos, eu preciso escrever, se tem tanta coisa melhor para ler por aí?

Eu devo ser um exibicionista, mesmo...