sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Hoje, vim ver a plantação do meu cliente. Enquanto a sede administrativa fica em Curitiba, no PR, a plantação é em Campo Alegre, SC. São umas duas horas de viagem de carro.

Isso aqui é outra terra. É completamente diferente de tudo que nós vemos no Rio. São quilômetros e quilômetros de terra produtiva. Um comércio, uma pequena indústria, muitas grandes indústrias. Uma loja de móveis Wolff...

E plantação. Hortas, fazendas, pomares... Produção! Isso é lindo de se ver.

Quando se vai para Miguel Pereira, no interior do Rio, a paisagem é desolada. Morros e morros cobertos de capim alto. Ali, antes, tinha café, que afundou com a economia biruta do início do século XX. Antes do café, tinha mata. Hoje, só mato.

Eu sempre me incomodei de ver aquele monte de terra cultivando nada. Absolutamente nada, além de capim.

Todo o caminho entre Curitiba e Campo Alegre é de plantação, indústria ou mata virgem. Nada é desperdiçado. Uma característica importante é que os terrenos são pequenos. São cercamentos de uns poucos metros quadrados. Não é aquele descalabro de hectares e hectares. Vê-se que são famílias que moram e cultivam aquilo ali.

Estou voltando para casa com uma lição aprendida.

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