Agora, é oficial. Iniciei meu programa pessoal de desenvolvimento de uma marca... pessoal!
Meu grande herói escreveu um livro genial sobre como as pessoas devem se tornar firmas de serviços profissionais individuais. A idéia é absolutamente genial. São 50 capítulos, todos encerrando com "Coisas a Fazer".
Estou começando uma agora. Minha declaração de independência psicológica individual. Sim. Você já a está lendo. Ela não é mais do que isso aqui. Publica e abertamente estou dizendo, afirmando e reiterando a quem quiser ler que eu não sou mais empregado da minha empresa. Sinto-me honrado em estar na folha de pagamentos dela e de ter excelentes profissionais como colegas, divindo cotovelo-a-cotovelo as nossas baias. Ainda assim, sou Pedro Wolff S.A. (sim, estou dividido em AÇÕES!!!!), uma Empresa de Serviços Profissionais de Um Homem Só (ESPUHS) que presta serviços à outra ESP. Eu A-D-O-R-O isso!
(Recomendação sincera: faça o mesmo. É tão liberador! No momento mesmo em que escrevi o último parágrafo, eu me senti sensacional.)
sábado, 7 de janeiro de 2006
Meu lindo notebook deu pau. Não sei viver sem ele.... Meus ardorosos fãs (alguém sentiu cheiro de sarcasmo no ar?) devem ter notado a minha ausência (é sério. Tá sentindo?).
Resolvi blogar de um computador alheio. Divirtam-se! (Gente, tá fedendo!)
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
segunda-feira, 19 de dezembro de 2005
Presentes de Natal
Eis aqui algumas sugestões de presentes de Natal:
1. Um carro;
2. Um iPod;
3. Um pocket PC.
Tudo bem. Posso imaginar que você não goste de mim o suficiente para gastar dinheiro com essas coisas. Pode ser, também, que você goste bastante de mim, mas não tenha dinheiro para me dar essas coisas (uma dica: atualmente, todas as pessoas que gostam de mim estão na segunda categoria).
Nesse caso, vou dar umas idéias de presente de Natal que custam pouquíssimo e que me fariam estupidamente feliz:
-Uma doação ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados;
-Um cartão de Natal do Unicef;
-Uma dobradura de papel;
-Uma poesia própria;
-Uma canção própria;
-Uma pintura própria;
-A poesia de outra pessoa, se você tiver decorado e souber recitar;
-Uma história de família;
-Uma companhia prum chope;
-Um comentário no meu blog;
-Um abraço de verdade;
-Um telefonema na noite de Natal;
-Uma oração pela paz;
-Apareça, depois de muito tempo;
-Um gesto de solidariedade a sua escolha;
-Encontre um sinônimo para "paz";
-Encontre mais um;
-E outro, ainda.
Qualquer um desses presentes fará meu dia completo. Será ainda mais fantástico se você guardar esse presente e só me der, digamos, no dia 7 de março. Sabe o que tem nesse dia? Nada de especial!
Fantástico, né não?
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19.12.05
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domingo, 18 de dezembro de 2005
Lá fui eu às compras...
Sabem como é. Época de Natal, shoppings cheios, gente feliz, vendedores entusiasmados e grossos. Sim, grossos, porque querem fechar a venda logo, faturar e passar para a próxima.
Munido de boa vontade, entrei na Zara. Lá, eu queria comprar um terno novo pra mim, pois também sou filho de Deus. A razão de ter ido lá e de fazer propaganda? O terno estava mais barato que na concorrência e o vendedor era muito, muito mais gentil do que os outros. Ganhou pontos! Chegou ao cúmulo de enviar o terno (depois dos ajustes) para a outra loja, que ficaria mais perto da minha casa, para eu pegar. Grande rapaz!
De lá, fui comprar presentes para toda a família. A Tok&Stok tem soluções fantásticas! Resolvi quase todos os meus problemas com R$ 50,00. E olha que eu tenho família grande. Naturalmente, falta a sogra...
Boas compras aos que forem às festas!
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18.12.05
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2005
Não sei se é o fim de ano, mas eu estou me sentindo tão incrivelmente cansado...
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15.12.05
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2005
Um ano grande
Finalmente, estou de volta ao lar. Quero dizer, de volta ao Rio.
Este foi um ano de muitos passeios. Estive em Ilha Grande, Carolina (o lugarejo, não a menina), Brasília, Ouro Preto, Fortaleza e Curitiba. Viajei bastante. Encontrei e conheci muita gente bacana. Fica difícil saber em que lugar é o seu lar. Às vezes, parece que moro num hotel.
Também aprendi muitas coisas, este ano. Descobri o fantástico Tom Peters, que está linkado aí do lado. Ganhei um livro fantástico da Patrícia, em Curitiba. Assim que acabar minha atual leitura, vou me dedicar a ele. Se bem que já tenho roubado um pouco daquelas páginas...
Descobri que posso muito mais do que acredito poder. Mas descobri, também, que preciso aprender a dominar essa força toda. Não sei ao certo como. Dei passos importantes e parece que 2006 será ainda mais grandioso. Eu me sinto um personagem épico, hoje. O futuro é aterrador e convidativo, como o Grande Mar Oceano enfrentado por Leif Erikson.
Começo a me sentir independente, o que é absolutamente fantástico. Na verdade, começo a me sentir dono de mim mesmo, o que pouca gente se percebe ser, antes de se terem passado muitos anos. Mais espantoso: muita gente prefere não se sentir dona de si mesmo. Essa gente, eu não compreendo bem, mas descobri que são muito mais numerosos do que eu imaginava. Posso dizer, então, que foi um ano de surpresas.
Aprendi algumas alternativas para o meu dinheiro. Hoje, não é muito, mas não se pode esquecer o poder do acúmulo de capital... Foi essa descoberta que me incentivou e me permitiu comprar meu próprio computador. Um ano de grandes aquisições.
Eu me sinto fantástico. Eu me sinto Espartacus! Será que alguém consegue me deter? Claro que sim. Só espero encontrar esse alguém daqui a muitos anos, se é que vou encontrar. Quero não parar. "Para o alto e avante!" Sinto que estou no alto da montanha russa. Se eu conseguir chegar para frente, meu próprio peso vai me levar para emoções inacreditáveis. Foi um ano de sensações.
Será um ano inacreditável. Um ano para contar aos meus filhos e netos. Agora, começa o meu legado.
Desejo, honestamente, que você tenha tido um ano grande, como o meu.
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12.12.05
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2005
Preciso compartilhar essa definição do Maurício sobre a música do Madredeus:
"É tipo um Evanescence (sem o metal) misturado com Enya...
Foda..."
O pior é que ele tem razão...
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7.12.05
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A temperatura já baixou em Curitiba, de novo. Acho que a coisa mais surpreendente sobre essa cidade é o tempo. Muda a cada dia!
Estou cansado, mas feliz. Falta pouco, agora. Estou com a sensação de trabalho bem feito, mas também com a sensação de que não quero ir. Queria prolongar a estada aqui.
Quem sabe, outro dia?
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7.12.05
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terça-feira, 6 de dezembro de 2005
Domingo foi um dia fantástico.
Para resumir: conheci Curitiba a pé. Andei da feira do Largo da Ordem, onde almocei cerveja com pão de queijo, até o Passeio Público. De lá, pude avistar o Memorial Árabe, logo do outro lado da rua. A seguir, outra caminhada até o Bosque do Papa, que tem umas construções em estilo polonês, bem charmosas. Tem uma capelinha, onde parei pra rezar um pouco. De lá, é um pulo até o Museu Oscar Niemeyer.
Tomei um ônibus de volta pro hotel. É ótimo andar numa cidade onde o trânsporte público funciona!
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6.12.05
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sábado, 3 de dezembro de 2005
Fui caminhar no parque Barigüi. Coisa linda. Pra quem não conhece, é aquele parque que sempre aparece no Bom Dia Brasil, quando eles falam de Curitiba.
Tem um laguinho no meio e crianças brincando no gramado em volta. Tem gente empinando pipa. Tem aves de vários tipos. Tem... capivara!
Uma das aves não gostou de alguma coisa que eu fiz e ficou voando na minha direção, meio que pra me espantar. Cérebro de passarinho...
Tem um deque, sobre o lago. Pessoas bebem cerveja, vinho, refrigerante e conversam, ali.
Tem casarões em volta do parque.
Fazia um frio gostoso. Tem tanta gente bonita por aqui... E outra coisa salta aos olhos: o intervalo realtivamente pequeno entre ricos e pobres. O parque não tinha gente pobre. Ninguém que você tivesse medo de deixar seu filho de 10 anos brincando sozinho.
Estou encantado...
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3.12.05
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Pra fazer inveja em muita gente
Na segunda-feira, os Madredeus vêm tocar em Curitiba. Naturalmente, eu sou presença garantida. Tenho certeza de que eles vão gostar de me ver por lá.
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2005
Hoje, vim ver a plantação do meu cliente. Enquanto a sede administrativa fica em Curitiba, no PR, a plantação é em Campo Alegre, SC. São umas duas horas de viagem de carro.
Isso aqui é outra terra. É completamente diferente de tudo que nós vemos no Rio. São quilômetros e quilômetros de terra produtiva. Um comércio, uma pequena indústria, muitas grandes indústrias. Uma loja de móveis Wolff...
E plantação. Hortas, fazendas, pomares... Produção! Isso é lindo de se ver.
Quando se vai para Miguel Pereira, no interior do Rio, a paisagem é desolada. Morros e morros cobertos de capim alto. Ali, antes, tinha café, que afundou com a economia biruta do início do século XX. Antes do café, tinha mata. Hoje, só mato.
Eu sempre me incomodei de ver aquele monte de terra cultivando nada. Absolutamente nada, além de capim.
Todo o caminho entre Curitiba e Campo Alegre é de plantação, indústria ou mata virgem. Nada é desperdiçado. Uma característica importante é que os terrenos são pequenos. São cercamentos de uns poucos metros quadrados. Não é aquele descalabro de hectares e hectares. Vê-se que são famílias que moram e cultivam aquilo ali.
Estou voltando para casa com uma lição aprendida.
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2.12.05
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Curitiba é absolutamente deliciosa. Estou preso aqui até a semana que vem, mas não sei se desgosto da idéia. Vou comer barreado, vou assistir ao coral de Natal do HSBC, vou andar no trem de Morretes, ver o sistema de transporte coletivo... Aliás, nesse quesito, a cidade dá de 10 no Rio, né?
Próxima etapa, convencer a namorada a fazer algum concurso pro Paraná. Ela ia adorar isso aqui. Tem muito da cara dela, do jeito dela. Acho que ela só não ia gostar do frio.
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2.12.05
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Vou aproveitar e me conceder uns momentos de absoluta futilidade. Os projetos estão na tecla “pause”.
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2.12.05
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quarta-feira, 30 de novembro de 2005
A namorada tá curtindo um dobrado pra passar na Defensoria. Se fosse fácil, não tinha graça. É legal brigar pelo que a gente quer.
Eu só queria saber dar apoio. Sou péssimo com isso...
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30.11.05
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Aberta a temporada de sugestões de melhorias neste blog. É só colocar nos comentários.
Qualquer sugestão será benvinda!
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30.11.05
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Muita gente ligou no aniversário. Isso foi ótimo. Eu não sabia que era tão popular. E a quantidade de scraps no orkut! Isso de deixar todo mundo ver seu aniversário é legal. Gente que eu não via em anos me escreveu!
Muito obrigado a todos vocês!!!
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30.11.05
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Em Curitiba
Cidade bonita. Cidade de gente bonita. O trabalho está correndo muito bem. Vixe! Há quanto tempo isso não acontece.
O aniversário acabou sendo meio capenga, mas deu pra curtir uma Guiness. Isso é bom...
Devo ficar aqui até a semana que vem. Impresvistos, imprevistos...
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30.11.05
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quarta-feira, 23 de novembro de 2005
Se eletricidade matasse...
Acabei de chegar do coquetel de ex-empregados da PricewaterhouseCoopers (PwC). Como sempre, eu voltei de lá elétrico. Eu adoro ir a esse encontro anual. Sempre tem alguma coisa bacana e sempre me dá a oportunidade de pensar como quero ser visto no próximo ano.
O engraçado é como as pessoas vêem o coquetel (e a vida) de um jeito diferente... Meus colegas do tempo de consultoria trabalhista adoram perguntar se outros viram a novidade da Receita Federal, ou quanto é o salário no novo emprego... Eu gosto de pensar nos projetos. "O que você tem feito?" Ou a minha favorita: "o que o seu novo trabalho significa pra você?" Quase ninguém gosta de responder isso.
Eu adoro!
Onde você se vê daqui a 20 anos? Em QUALQUER IDADE!! Com quem você quer estar? Quanto quer ganhar? Onde quer morar? Nos próximos 6 meses, o que você tem que fazer? Descobri que metas simples ajudam a chegar muito longe.
Principalmente: em que o projeto atual contribui para o seu futuro? Por que gastar tempo em alguma coisa que não te preenche? A única pessoa com quem pude falar sobre isso largou tudo e está levando um momento sabático. Sintomático, não?
Aprendi com Les Hewitt que seus hábitos constroem o seu futuro. Resolvi domar os meus hábitos e abominar o sucesso do Zeca Pagodinho (de quem eu continuo fã) "Deixo a Vida me Levar".
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23.11.05
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domingo, 20 de novembro de 2005
Peter F. Drucker morreu na sexta, dia 11/11. Ele era o guru dos gurus de administração. Até meu super-herói Tom Peters lia o cara.
Então, resolvi pegar o Executivo Eficaz pra ler. É incrível. Liguei pra Estela e gastei 20 minutos falando sobre o que eu tinha lido. 7 (sete!!!!!) páginas.
O mais importante: a eficácia pode ser aprendida. São 5 hábitos bestas que, em conjunto, tornam um executivo um caboclo eficaz: controle do tempo; contribuição efetiva para a organização; decisões eficazes; estabelecimento de prioridades; força produtiva.
Qualquer pessoa que leia o meu blog devia ler esse texto. É simplesmente fantástico!
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20.11.05
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Faz tempo, eu não venho blogar. Relapso!
Preciso me acostumar com esse hábito. Aliás, preciso revisar meu blog... Tem um monte de link que devia ser adicionado e outro monte de link que devia sair.
Alguém, por favor, me lembra de fazer um dia de faxina?
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20.11.05
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sexta-feira, 11 de novembro de 2005
Terrível sensação de insignificância. Como uma espinha de peixe que arranha a garganta e o incômodo permanece, apesar da espinha já ter passado.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Aliás, encontrei a Carol esses dias. O link pra ela taí do lado.
Ela vai bem e vai pra Espanha, França, Inglaterra, Cingapura, Taiwan e NorteShopping. Menina viajada...
Tá metendo o malho na Tok&Stok e com razão! Os caras têm que aprender um pouco mais sobre CRM. Quer saber? Pro diabo com Costumer Relationship Management. O papo agora é GRM/GUEST Relationship Management. Se você entra numa loja, é convidado. Tem que ser tratado igual convidado. Não é só um cliente, como eu tenho os meus clientes de consultoria. Cliente, eu visito. Quando sou visitado, tenho, ora, VISITA! Guest...
Viva a Disney Inc.
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10.11.05
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quarta-feira, 9 de novembro de 2005
Meu priminho acaba de elevar a minha namorada à categoria de família, na classificação do MSN.
Não sei se ela vai gostar, ou entrar em pânico...
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9.11.05
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Blogar é até divertido. Mas dá um trampo.... O que diabos escrever nessa tela em branco? O que os meus fãs gostaria de ler de mim? Aliás, terei eu algum fã?
Lá no botequim, acho que mudanças devem acontecer em breve. Vamos ver o que acontece! Adoro mudança. Adoro a impermanência budista! Mas nenhuma delas é 100% boa, ou 100% ruim.
Há engatilhei outro projeto. Esse, se der certo, vai me dar muita alegria e $$$. Só que antes, um trabalho... Claro que já distribuí tarefas pros meus fiéis escudeiros! Esse, esse e o recém-chegado ao clube, esse.
Vamos ver....
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sábado, 5 de novembro de 2005
De olho na África
Fique de olho na África. Preste bastante atenção. Todo mundo fala de China e da Índia. Se você quer crescer nos próximos dez anos, fique de olho na China e na Índia. Se quer estar por aqui daqui a vinte anos, fique de olho na África.
Claro que isso é um palpite. Posso estar errado, mas historicamente, as mudanças vêm de quem não está chamando a atenção... A IBM estava de olho na HP. Chegou a Dell e...? A Mesbla estava de olho na Sears. Veio a Loja Americana e...? Então? Está todo mundo de olho na China. Vem a África e...?
A China está explodindo, agora. Os investimentos estrangeiros lá são cavernosos. Dizem, por aí, que a cada 26 horas há uma nova empresa estrangeira se estabelecendo lá. A cada 46 dias, um novo laboratório de pesquisa e desenvolvimento. Daqui a pouco, isso acaba. Não tem tanta empresa assim, né?
A ONU vai ter que cuidar da África. Os africanos não conseguem consumir muito. Estão afundados em sociedades pré-capitalistas e beligerantes. Só que isso também tem fim. Cedo ou tarde, as guerras acabam e os refugiados voltam pra casa.
Olha para Angola. A paz já chegou por lá. Odebrecht, Queiroz Galvão, Troller, Petrobrás também. Só para mencionar as empresas que são minhas clientes. Depois da construção civil e da indústria de base, o que costuma chegar? O consumo de commodities.
A ONU provavelmente vai financiar a engenharia. Ela mesma deve ser reformada, talvez até substituída como foi a Liga das Nações (mas isso é tópico pra outro post), mas vai continuar existindo uma coisa parecida. Depois disso...
Eu ficaria de olho na África. Aprenderia 3 ou 4 palavras em francês e leria sobre Tanzânia (terra de Fred Mercury), Congo e Angola. Just in case...
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5.11.05
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Por que é que sempre que eu leio um artigo sobre gestão, empresas e $$$$ meu coração bate mais forte?
E por que esse mesmo coração se sente deslocado no mundo quando assiste uma xaropada do tipo "Amor sem Fronteiras"?
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Pedro Wolff
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quinta-feira, 3 de novembro de 2005
Projetos, projetos, projetos...
Tá bem que eu ODEIO rotina. Tudo bem, eu adoro estar em mais de 2.597 lugares num mesmo dia. Fazer um Mol de ligações na hora do almoço. Aliás, sempre ter alguém bacana pra almoçar comigo. Adoro isso.
Mas a coisa tá preta... No aniversário, um evento. Pro ano que vem, outro evento. Pra minha vida, muitos eventos! Nossa...
Enquanto isso, conheçam um parceiro bacana. Está começando a se firmar na área de cursos, aqui no Rio. Ele promete.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2005
Alguém tem coragem de ver a Cissa Guimarães pelada? Ela deve ser 3 meses mais nova que a minha mãe!
Aliás, uma vez eu encontrei com ela. Coisa de 10 anos atrás, na fila do orelhão do Teatro Villa-Lobos (havia um termpo em que não existia celular, sabe?). Bestinha...
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28.10.05
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quarta-feira, 26 de outubro de 2005
Link alterado. Sai ConnAction (obrigado por tudo, Henrique. Só tirei porque o site saiu do ar) e entra o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.
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26.10.05
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Toró & Liderança
Eu devo ser a pior pessoa no mundo inteiro a falar de liderança. Sou péssimo. Como sou muito ruim pra falar sobre o assunto, leio. Amundsen, Scott (uma espécie de Amundsen às avessas), Schakleton, Churchill, o cara que escreveu O Monge e o Executivo (por incrível que pareça, vale bastante o (pequeno) $$$$)... Leio e leio e leio. Quem sabe um dia, possa falar sobre isso.
Posso repetir o que eu li. Serve? Posso contar história. Serve?
Durante a II Guerra Mundial, depois que Londres era atacada pela Blitzkrieg, Winston Churchill ia pra rua. Ele queria ser visto pela população. Acreditava que isso traria tranquilidade para as pessoas e as inspiraria a se recuperar. Hitler foi se esconder num bunker. Alguém lembra o final da guerra? Quem ganhou?
Ontem, caiu um pé d'água no Rio. Minha rua virou um rio de 1,5m (ou mais) de profundidade. Passada a água, a devastação. O jardim do meu prédio ficou embaixo de lama. Melhor que os meus vizinhos da ponta da rua, que perderam alguns móveis de dentro de casa, sem falar nos carros.
Vi meu porteiro varrendo sozinho o jardim, enquanto eu esperaria o resto da rua esvaziar para poder sair e trabalhar. Quer saber, tomei uma vassoura e fui ajudar. Dali a pouco, lá vieram minha mãe e mais duas vizinhas pra ajudar. Bacana, né? Inspirei o pessoal, dando o exemplo.
Aí, quando a coisa estava meio que encaminhada, fui dar um passeio pela rua. Parava em frente aos prédios, olhava o pessoal trabalhando. "Até onde foi a água? Perdeu alguma coisa? Ficou tudo bem, afinal?" Só fazer essas perguntas provocava a simpatia das pessoas. Algumas, eu nunca tinha visto e vinham me mostrar os estragos e os salvados.
Impressionante. Faz diferença. Amundsen e Churchill tinham razão. Preciso ler menos e sair mais... Ou precisa chover mais?
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26.10.05
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Transparência
A organização Transparency International aponta os índices de corrupção/transparência no mundo todo. Eles têm uns kits anti-corrupção no site e umas dicas de como andam os propinodutos, valeriodutos, delayodutos mundo a fora. Se você for lá, vai ver que isso não é só aqui no Brasil, nem nos países em desenvolvimento.
Muitas empresas européias achavam a corrupção natural. Incentivavam, mesmo. Eu sabia, por exemplo, que algumas empresas alemãs tinham dotação orçamentária para pagar lobistas no Brasil. Se isso não é incentivar, é o que?
A boa notícia é que as coisas têm mudado. Sartre dizia que uma boa solução para os problemas da náusea provocada pela existência humana era a transparência. A total franqueza e transparência. Como isso não existe, não temos solução (pensava ele). O engraçado é que na primeira parte do pensamento, ele tinha apoio.
Jack Welch fez da GE a maior empresa do mundo. Sim, aquele pessoal que faz lâmpadas. Ele é um baita entusiasta da franqueza. Ele diz que só sendo franca com seus empregados a empresa poderia crescer, retendo e desenvolvendo talentos.
Aí, vem esse tal de orkut. Esses dias, conheci um pessoal que tinha medo do orkut. "Vão saber o que eu faço/gosto?" Benvindo à era da informação, amigão. Todo mundo sabe o nome/endereço/emprego de todo mundo. Ou o pior: "minha mulher vai poder ler o que os meus antigos amigos escrevem para mim?" Qual o medo? Desconfiar de que?
A foto do meu perfil no orkut é um escândalo. Eu tinha 17 anos e saí para fazer compras com uns amigos no super-mercado... Vestindo um lençol cor-de-rosa. Já tive que explicar essa história pra cliente. E daí? Sou eu, mesmo. Não sou outra pessoa. Não me sinto menos capaz de encontrar soluções eficazes por conta disso.
Adoro transparência. Não estou disposto a ser 100% transparente durante 100% do tempo. É óbvio que não! Mas isso não me impede de ser na maior parte do tempo. Meus amigos, chefes, colegas de trabalho, minha namorada (falando em transparência...) merecem saber com quem estão conversando. Afinal, são todos stakeholders de um grande projeto que eu chamo de minha vida.
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26.10.05
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terça-feira, 25 de outubro de 2005
Cheguei ao Rio no sábado de manhã. Minhas costas pareciam ter dado um nó. Experimente ter três horas de sono sentado numa poltrona confortável como uma caixa de sapato. Não entendo como um sujeito feito o Tom Peters (meu herói da vez) consegue gostar da TAM. Enfim, tem gosto pra tudo.
Na volta, muitos encontros, muitas histórias. Estela e eu finalmente pudemos comemorar nossos 3 anos de namoro. Fomos ao cinema e curtimos A Noiva Cadáver. Bizarramente bacana. Tim Burton, né? Gótico, algo deprê, algo Hollywood sem ser nada disso. Pop.
Também teve passeio na Lagoa e livros caríssimos pra olhar e babar.
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quinta-feira, 20 de outubro de 2005
Um dos cabras que estavam aqui em Fortaleza voltou pro Rio. Eu volto na madrugada de sexta pra sábado. Chego lá às 6:20h. Se isso é hora de gente decente!!
O dia foi meio modorrento, hoje. Nada de especial. A parte boa é que adiantei o trabalho pra chuchu.
Ainda não me decidi se vou sair, hoje. Acho que vou só dar um passeio pela praia. Levar cantada de traveco, ontem, não foi uma experiência agradável.
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20.10.05
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Pedro vai conhecer os locais
Lá vou eu conhecer a boite local. Chama Armazém. Rola forró e disco. Ambiente prometia ser legal, pertinho do hotel.
Já pelo caminho, começo a me sentir a pessoa mais gostosa do mundo. Todas as meninas da rua me pediam cigarro. Inda bem que eu não fumo!
Chegando lá... Bom, eu ainda era gostoso. Qualquer gringo é gostoso naquele lugar. Cruzes! Pessoas mais pudicas e politicamente corretas, parem de ler este post agora.
A G O R A ! !
Quem não tinha cara de empregadinha, tinha de puta. Assim não dá. Diacho! Terra de mulher esquisita! E se fosse só a cara, até dava jeito, mas né não. Tem a bunda também. A mulherada aqui não tem bunda, sei-lá-eu-por-quê... (dá-lhe, namorada!!!!)
Falando nela, comprei o(s) presente(s) de aniversário de namoro. Espero que ela goste. Também, se não gostar, pode vir aqui trocar.
Não lembro se já disse. A cidade, apesar de tudo, é limpa. Está crescendo a olhos vistos. As praias são lindas, com enormes cardumes passando ocasionalmente. A água bem azul.
Meu cliente também é dez. A obra que eles estão realizando, para instalação de pista de testes (ei, isso não é segredo. É só passar em frente e ver!) está maravilhosa. Também é bem limpa e sem desperdício. A peãozada trabalhando direto.
No mais, saudades. Honestamente, essa viagem está muito gostosa. Pouca coisa é tão boa quanto blogar na varanda do meu quarto, ao som do mar. Ainda assim, trocava por estar hoje dormindo no colo da minha namorada...
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20.10.05
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terça-feira, 18 de outubro de 2005
Tem coisa mais insossa do que vir até Fortaleza pra jantar em churrascaria? Vou te contar... Preciso repensar os meus colegas de trabalho.
Minha namorada, lá no Rio, deve mesmo estar tiririca da vida. Não me ligou. Até mandou um torpedinho, assim como quem diz que lembra, mas não ligou. Não posso culpá-la... Amanhã, fazemos 3 anos de namoro e eu tô aqui, nesse fim de mundo ensolarado.
O pior ela não sabe. Ainda não se confirmou, mas talvez eu tenha que passar o fim-de-semana aqui e trabalhar nos primeiros dias da semana que vem. Isso seria muito desagradável, mas há o risco...
À noite, vou testar se a internet do hotel voltou a funcionar. Não consegui conexão ontem.
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segunda-feira, 17 de outubro de 2005
Fortaleza. Esta cidade é quente, mas venta bastante. Esse vento ameniza o calor. Não é como no Rio. De mais, a cidade parece nova. Os prédios são novos e altos. Há muitas casas antigas, mas elas parecem estar acabando.
Ainda há muitos lotes vazios à beira-mar, como numa cidade pequena litorânea do Rio. Ontem, fomos até a Praia do Futuro e vi muitos terrenos vazios. Também há muita prostituição e o vexame da prostituição infantil. A água é quente.
À noite, fomos a um bar, chamado Boteco. Samba! Incrível.
O curioso é que não parece haver a mesma distância entre pobres e ricos que vi em Salvador. A concentração de renda não parece ser tanta. Sequer parece com a do Rio.
Fico aqui toda a semana. O cliente é bacana. É uma montadora de jipes chamada Troller. Para quem gosta de jipe, dispensa apresentações. Ainda assim, há muito mais a conhecer. A linha de montagem é muito interessante.
Quarta-feira, aniversário de namoro...
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quinta-feira, 13 de outubro de 2005
Faz tempo que estou pra dizer isso: a propaganda da Seasa entre as estações Uruguaiana e Carioca é fantástica. A idéia é fantástica. Quem será que bolou aquilo?
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terça-feira, 11 de outubro de 2005
Momento brainstorm...
Aproveite a área de comentários aimbaixo e comente. (Aliás...) (COMENTE!!!) Escreve lá tudo que você sabe sobre o Sudão. E sobre Darfur...
Tá... Vale colar.
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Pedro Wolff
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segunda-feira, 10 de outubro de 2005
Tá ficando difícil vender pelo Mercado Livre. Gente! Daqui a pouco é Natal!!
Comprem.
Comprem!
COMPREM!!!
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Pedro Wolff
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10.10.05
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sexta-feira, 7 de outubro de 2005
“Fear is to anger,
Anger is to hate,
Hate is to suffering.”
Master Yoda
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Pedro Wolff
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7.10.05
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terça-feira, 4 de outubro de 2005
Tem dia que bate medo. Tem dia que eu fico olhando pro além e me pergunto se vai dar certo. Eu mesmo não sei se caibo dentro dos meus sonhos grandes. Ou se são meus sonhos que não cabem dentro de mim e me transbordam. Isso me amedronta. Eu tenho tanto a fazer, tanto a colocar nos eixos.
A começar por mim mesmo.... Será que eu consigo?
O sujeito (Gandhi!!!!!) (O SUJEITO!!!) dizia que você tem que ser a mudança que quer ver no mundo. Eu posso tudo isso? Eu consigo me mudar? Dá um trabalho........... Só de aprender a falar menos e ouvir mais já foi um parto. Que dirá dedicar tudo que tenho que dedicar.
E vale dedicar tudo isso? E se não correr direito? Perco a juventude, a família, o dinheiro, o tempo. Desperdício. Odeio desperdiçar qualquer coisa.
Daí, vem a brisa de coragem: eu não posso me dar ao luxo de falhar. Amundsen não podia. Henry Ford não podia. GANDHI não podia. Eu não posso.
A sorte é um resíduo do design. Prepara direito. Planeja direito. Lá vem ela. A SORTE!!!
Cair dentro... Planejar...
E X E C U T A R ! ! ! ! ! ! !
Medo...
Paixão......
Dúvida....
Vontade....
Mas justo eu?
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Pedro Wolff
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4.10.05
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sexta-feira, 30 de setembro de 2005
Be fun or be gone!
Eu sempre suspeito de quem é sério o tempo todo. Não pode ser normal. É aquilo que o John Lennon falou: ser o palhaço do ano não é problema, quando as pessoas sérias fazem guerra por aí.
Se não for divertido, é estranho. Se não for divertido, não é bom pra você.
Pense nisso.
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Pedro Wolff
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30.9.05
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ABAIXO A CRIATIVIDADE!!!!
Viva a padronização!
Imprevistos malditos...
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Pedro Wolff
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30.9.05
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quinta-feira, 29 de setembro de 2005
Aprendi um macete. Sempre que acaba uma reunião, mando e-mail pra todos os participantes com um resumo do que aconteceu. O pessoal sempre fica sabendo em que pé estão as coisas.
Tô virando fanático pelo trabalho...
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Pedro Wolff
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29.9.05
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segunda-feira, 26 de setembro de 2005
Tom Peters é mesmo fantástico. Hoje, eu constatei duas lições do sujeito. A primeira foi boa. A segunda, ruim.
Primeiro, a má. Lá estava eu, na Primavera dos Livros, quando encontro, de surpresa, meus colegas da Vianapole. Tinha muito a trocar com eles. Aliás, tinha um pedido especial a fazer: queria o logotipo deles, pra colocar no meu currículo. Eu tinha lembrado de levar meu cartão de visitas? Não. Estúpido. É como sair de casa sem sapato! Aprenda isso. Agora.
Depois, fiquei sentado sozinho na mesa, lendo. Duas meninas se aproximaram e perguntaram se podiam sentar. (Estela, olha pro outro lado) Eu deixei. Fiquei lendo, enquanto elas conversavam. Uma delas tinha um crachá do evento. Tom Peters diz: puxe assunto. Puxei assunto (Estela, eu já disse pra olhar pro outro lado...).
Resultado: uma delas estava no stand da Prefeitura e trabalha na Secretaria das Culturas. Ah! Como eu precisava conhecer alguém lá. Mais ainda: tem bolsa vindo aí. Pessoal do ramo da cultura: fiquem atentos ao site da Rio Arte!!!!
Blogar, blogar. Tente lembrar, Pedro...
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26.9.05
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quarta-feira, 20 de julho de 2005
segunda-feira, 18 de julho de 2005
Impressões de Ouro Preto
O sobe-desce das pedras da rua, o som das conversas, o branco das paredes de cal, os estudantes, os telhados, a simpatia dos lojistas, os artistas nas calçadas, os olhares dos turistas, a velhinha pitando seu cachimbo.
O tilintar do sino do caminhão de gás, os sorrisos tímidos das pessoas, o sotaque cortando as palavras pelo meio, a luminosidade do Sol, os telhados em escamas, as mesas nas altanas, com vista para o jardim e a cidade.
Eu sou um felisardo.
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Pedro Wolff
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18.7.05
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sexta-feira, 13 de maio de 2005
Anúncio de Páginas Amarelas:
Curioso insaciável + provocador inconteste. Cada ? transformado em !!. Cálculos financeiros e Direitos Humanos em uma só pessoa.
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segunda-feira, 25 de abril de 2005
Para não francófonos...
A Amizade
(Jean-Max Rivière)
Muitos dos meus amigos vieram das nuvens
Com sol e chuva como simples bagagem
Fizeram da estação das amizades sinceras
A mais bela estação das quatro da terra
Eles têm essa doçura das mais belas paisagens
E a fidelidade das aves migratórias
Em seus corações está impressa uma ternura infinita
Mas, às vezes, em seus olhos aparece a tristeza.
Então, eles vêm se aquecer comigo
E você também virá
Você poderá voltar às nuvens
E de novo sorrir para o bem de outros rostos
Doar ao redor de si um pouco de sua ternura
Quando alguém quiser esconder de você sua tristeza
Como não se sabe aquilo que a vida nos dá
Pode ser que eu não seja mais ninguém
Se me resta um amigo que realmente me entende
Esquecerei na hora minhas lágrimas e minha dor
Então, talvez eu vá até você
Aquecer o meu coração na sua chama.
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25.4.05
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terça-feira, 19 de abril de 2005
L’amitié
(Jean-Max Rivière)
Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatre de la terre
Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidélité des oiseaux de passage
Dans leurs cœurs est gravée une infinie tendresse
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse
Alors, ils viennent se chauffer chez moi
Et toi aussi tu viendras
Tu pourras repartir au fin fond des nuages
Et de nouveau sourire à bien d'autres visages
Donner autour de toi un peu de ta tendresse
Lorsqu'un autre voudra te cacher sa tristesse
Comme l'on ne sait pas ce que la vie nous donne
Il se peut qu'à mon tour je ne sois plus personne
S'il me reste un ami qui vraiment me comprenne
J'oublierai à la fois mes larmes et mes peines
Alors, peut-être je viendrai chez toi
Chauffer mon cœur à ton bois
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19.4.05
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005
Americano é um povo muito estranho. Penso em colocar uma longa cerca ao longo do Rio Grande, outra lá pelos Grandes Lagos. Cercar o lugar todo e criar um baita zoológico. Um mega parque temático, cheio de gente vestida de americano. É uma idéia...
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3.2.05
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2005
Violência e solidariedade metropolitanas
Acabo de testemunhar uma cena de uma barbaridade repugnante. Voltando para casa, eu cheguei a ver os ânimos se exaltando de dois jovens, do outro lado da rua. Uma discussão de trânsito, ao lado do carro de um deles. De repente, um deles espancou o outro até que caísse inconsciente no chão. Correu de volta para o carro e fugiu. Felizmente, um dos transeuntes conseguiu anotar a placa do carro.
Não fui o único a correr em auxílio ao que ficou. Estava desacordado e levou alguns minutos para se recuperar. Sentou, tentou se lembrar do que ocorrera. Desnecessário dizer que não lembrou. Contamos tudo a ele. Aos poucos, foi reconquistando o raciocínio e as forças. Tinha pressa de ir para casa e o acompanhei.
Ele ficou com um hematoma no maxilar. A despeito da minha insistência, não quis um médico. Caminhei ao lado dele, dizendo que a casa dele era perto da minha. Na verdade, era um pequeno desvio, mas ele estava tão aturdido que nem se lembrou de tentar comprovar a informação. Eu aproveitei para ver como estava reagindo, caminhando e tudo mais.
Puxei assunto. Perguntei o que fazia, qual o nome dele, o nome da esposa... Vi que estava cambaleante, mas nada de alarmante.
Jorge, chamava-se. Quando chegamos na esquina de casa, ele parou súbito. Perguntou porque eu estava sendo tão gentil. Eu vim com a minha conversa de sempre: "somos todos iguais. Isso acontece numa cidade grande e violenta, como a nossa". É verdade. Temos que nos ajudar. Existem os covardes e existimos nós.
Depois, ele perguntou o que poderia fazer para me recompensar. Ora! coisas desse tipo não são recompensáveis. Nunca pensei nisso. Desconversei. Bobagem, deixa disso, volta pra casa. Mas, Jorge, tem uma coisa, sim. Há uma forma de me recompensar. De recompensar todo mundo e de prevenir que o que lhe aconteceu se repita: nunca deixe de acreditar na humanidade.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2005
Dormir abraçado é bom. Muito bom. É bom até quando a gente não consegue dormir.
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terça-feira, 4 de janeiro de 2005
Essas organizações estão mobilizando recursos para ajudar as vítimas do tsunami.
Colabore:
AmeriCares - http://www.americares.org/ Action Against Hunger - http://www.actionagainsthunger.org/ ADRA International - http://www.adra.org/ American Jewish Joint Distribution Committee - http://www.jdc.org/ American Red Cross - http://redcross.org/ Association for India's Development - http://www.aidindia.org/ CARE - http://www.careusa.org/ Catholic Relief Services - http://www.catholicrelief.org/ Christian Children's Fund - http://www.christianchildrensfund.org/ Church World Service - http://www.churchworldservice.org/ Cruz Vermelha Internacional - http://www.ifrc.org/index.asp Direct Relief International - http://www.directrelief.org/index.html Food for the Hungry - http://www.fh.org/ International Aid - http://www.gospelcom.net/ia/ International Medical Corps - http://www.imcworldwide.org/index.shtml International Rescue Committee - http://www.theirc.org/ Lutheran World Relief - http://www.lwr.org/ MAP International - http://www.map.org/ Médicos sem Fronteiras - http://www.doctorswithoutborders.org/ Mercy Corps - http://www.mercycorps.org/ Network for Good - http://www.networkforgood.org/topics/international/earthquake/tsunami122604.aspx?source=CNN&cmpgn=EATSU Operation USA - http://www.opusa.org/ Oxfam America - http://www.oxfamamerica.org/ Plan USA - http://www.planusa.org/index.php Project Concern International - http://www.projectconcern.org/ Save the Children USA - http://www.savethechildren.org/ Unicef - http://www.unicef.org/index.html U.N. World Food Programme - http://www.wfp.org/ World Concern - http://www.worldconcern.org/
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4.1.05
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Deve ter um ano que eu não escrevo nada. Não sei bem porque estou escrevendo agora. A verdade é que faz falta. Sei lá se alguém ainda lê. Sei lá se alguém vai ler. Mas faz falta.
É nisso que dá. Fiquei proseando com a Carol sobre blog. Catando poema em Sandman pra ela postar. Aliás, leiam. Vençam seus preconceitos com os nerds e leiam Sandman. The Season of Mists. É estupendo.
Melhor que isso, só nadar com uma tartaruga marinha. Ainda estou perplexo pela mágica desse momento...
Bom, boas vindas para mim. Estou retornando.
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4.1.05
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segunda-feira, 26 de abril de 2004
Alarme falso. A conjuntivite passou e eu passei o feriado em Cabo Frio, sob os auspícios dos meus sogros e enfiando cabeça na água.
Estranho, mas gosto disso.
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26.4.04
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quinta-feira, 22 de abril de 2004
Legal. Feriado no Rio, minha namorada em Cabo Frio e eu arrumei uma conjuntivite. Tive a semana inteira, mas escolhi pegar no feriado.
Tem dias em que eu me odeio.
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22.4.04
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quarta-feira, 31 de março de 2004
Refúgios
Ontem eu fui dar aula de violão em Laranjeiras. Adoro aquele bairro. Gosto do meu aluno porque ele me mantém estudando e porque ele me faz andar por lá. Saltei do metrô na estação Largo do Machado. Era cedo demais para ir direto para a casa dele e eu não sabia o que fazer. Lembrei do Parque Guinle e me sentei por lá. Fui ver as crianças brincando e ler meu livro.
Tinha duas francesas por lá, que moravam ali atrás. Como todas as francesas do mundo, cada uma era carregada por um cachorro. O cachorro mais novo conseguiu escapar e começou a correr por todo o parque, latindo. Uma criança que se solta, mesmo. Não tardou para toda a criançada correr atrás dele e brincar. Correram até cansar (o bicho). Depois foram jogar pedra no laguinho.
Hoje, fui mais cedo para a terapia, em Copacabana. Sentei num banco no calçadão. Peguei meu livro e li, sentado ali. Fiquei olhando o mar e folheando as páginas. O sol se pôs apoteoticamente, como no outono. As crianças jogavam futebol na areia e um enorme cargueiro passava ao longe. Parecia não mover as águas.
O Rio tem esses refúgios. São lugares para onde se pode fugir no meio da correria do dia. Eles ficam a 20 metros do asfalto, a 20 metros do monóxido de carbono, a 20 metros de uma excelente livraria. São refúgios fantásticos, onde você pode se esconder à plena visão.
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31.3.04
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Estou lendo um livro sobre Joe Gould, um boêmio da NY dos anos 30 a 40. Muito interessante. Esse livro foi escrito por um jornalista. Na verdade, não deveria ser um livro, apenas dois artigos publicados na revista (ou jornal, não lembro ao certo) The New Yorker. O livro virou filme: O Segredo de Joe Gould, nome do segundo artigo. O primeiro artigo é Professor Gaivota. Péssima tradução, mas não vejo alternativa. Faz referência/rima ao nome do próprio personagem-título (gaivota em inglês é seagull) e serve de prenúncio a algo que se explica no texto: o homem era a maior autoridade no mundo sobre o idioma das gaivotas.
O livro é bom: leve, narrativa jornalística. Passa fácil, feito limonada em dia quente. A história é verídica e o jornalista, como narra no segundo artigo, acabou ficando amigo do tal Joe Gould. Tanto assim que começou a receber a correspondência dele no próprio escritório. Ele conta que, logo depois de publicado o primeiro artigo, choveram cartas endereçadas a Joe Gould na redação. A descrição de uma delas me chamou a atenção. "Estava escrita a lápis, em papel pautado..."
Há quanto tempo eu escrevi minha última carta a alguém a mão? Não me lembro. Muita coisa se diz só com o papel, o meio de escrita e a caligrafia. Eu não tenho mais caligrafia. Eu escrevo em arial, times new roman, verdana... Minha letra não existe mais. Ninguém mais recebe cartas minhas em folha arrancada do caderno, ou em papéis pergaminho, comprados a peso de ouro em papelaria. Todo mundo recebe meus e-mails.
E-mail não tem borrão de tinta, nem mancha de impressão digital. Não tem rabisco que a caneta fez, sem querer. Não deixa identificar o grau de intimidade dos correspondentes. E-mail é prático, rápido e eficiente. Precisa mais?
Eu ainda tenho as cartas que a Carol me escrevia de Londres, dez anos atrás. Tenho cartas que trocava com uma outra menina em Surrey, Sandra Waas. Os papéis eram diferentes. Carol era (ainda é) amiga próxima. A letra era meio corrida, dava para ver a pressa, por que tinha que escrever para outras pessoas. O papel era o que tivesse: caderno, ofício, tem uma que é batida no computador, outra com aquele círculo de lágrima.
A Sandra era mais distante. Uma pen friend, daqueles que existiam quando existiam cartas. As dela eram em papel com marca d'água. Delicadas e com letras cuidadosas. Sempre em tinta preta (tenho cartas com diversos tipos de tinta e a lápis, da Carol). Os papéis tinham texturas diferentes.
A carta já dizia quem era o remetente. Pelo remetente, era possível adivinhar o destinatário. Pelo menos, era possível saber o lugar do destinatário na cabeça e coração do remetente. Isso não se vê mais, entre as arrobas e os pontocom. Esse mundo mudou, está mais prático e eficiente. Odeio quem fez meu mundo prático e eficiente!
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31.3.04
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sexta-feira, 19 de março de 2004
Qdo eu trabalhava na ConnAction, nós tínhamos um vídeo com um texto maravilhoso. A Renata, linkada ao lado, participou de um dos nossos workshops e conseguiu o texto. Ela postou no blog dela, mas eu tive que roubar. Tá indicada a fonte, viu?
Recentemente, o Pedro Mial, repórter, gato e amigo de ocasião do Cazuza, traduziu e musicou o texto. Virou o hit Filtro Solar.
Wear sunscreen.
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. I will dispense this advice now. Enjoy the power and beauty of your youth. Oh, never mind. You will not understand the power and beauty of your youth until they've faded. But trust me, in 20 years, you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You are not as fat as you imagine. Don't worry about the future. Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind, the kind that blindside you at 4 p.m. on some idle Tuesday. Do one thing every day that scares you. Sing. Don't be reckless with other people's hearts. Don't put up with people who are reckless with yours. Floss. Don't waste your time on jealousy. Sometimes you're ahead, sometimes you're behind. The race is long and, in the end, it's only with yourself. Remember compliments you receive. Forget the insults. If you succeed in doing this, tell me how. Keep your old love letters. Throw away your old bank statements. Stretch. Don't feel guilty if you don't know what you want to do with your life. The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives. Some of the most interesting 40-year-olds I know still don't. Get plenty of calcium. Be kind to your knees. You'll miss them when they're gone. Maybe you'll marry, maybe you won't. Maybe you'll have children, maybe you won't. Maybe you'll divorce at 40, maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary. Whatever you do, don't congratulate yourself too much, or berate yourself either. Your choices are half chance. So are everybody else's. Enjoy your body. Use it every way you can. Don't be afraid of it or of what other people think of it. It's the greatest instrument you'll ever own. Dance, even if you have nowhere to do it but your living room. Read the directions, even if you don't follow them. Do not read beauty magazines. They will only make you feel ugly. Get to know your parents. You never know when they'll be gone for good. Be nice to your siblings. They're your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future. Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people who knew you when you were young. Live in New York City once, but leave before it makes you hard. Live in Northern California once, but leave before it makes you soft. Travel. Accept certain inalienable truths: Prices will rise. Politicians will philander. You, too, will get old. And when you do, you'll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders. Respect your elders. Don't expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund. Maybe you'll have a wealthy spouse. But you never know when either one might run out. Don't mess too much with your hair or by the time you're 40 it will look 85. Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia. Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.
But trust me on the sunscreen.
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19.3.04
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Ah, sim, imitando a Carol, estive revisitando meu refúgio de adolescência. Fui a Petrópolis e encontrei um velho amigo. Ao bater na porta, ele perguntou quem era e eu respondi "seu passado!"
Fomos dar uma volta e fumar um charuto. Lembramos de quando fazíamos bobagens e violência gratuita. Como eu era violento! E vimos como nós mudamos, crescemos. Quanto mais muda, mais é o mesmo. Curioso.
Foi como voltar para casa depois de anos numa campanha distante.
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19.3.04
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Exercício de vida
Feche os olhos por apenas 5 segundos. Pense num dia cinza e numa florzinha miúda, cor-de-rosa com o pólen amarelo. Inspire e expire.
Abra os olhos. É você!
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19.3.04
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A bem da verdade, tenho sentido falta de postar. Por outro lado, também tenho falta de sentido em muitas outras coisas.
Que bom que a terapia já está no fim.
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Este post é só para fazer o Quintino me atualizar no blog dele.
Ele é carente e sente minha falta. Gosta quando eu falo mal dele... Aliás, não tem como falar bem, né? O sujeito é pefelista, tefepelista, gordo e vesgo. Sem contar as quizumbas que ele arruma nos motéis!!
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2004
Aliás, desculpe a ausência, Carol, mas feliz aniversário. Foi realmente impossível chegar...
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17.2.04
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Hoje, um artigo meu foi publicado na Gazeta Mercantil.
Bom.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004
De repente me veio um sentimento de "sou contra toda essa coisa que taí"...
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12.2.04
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2004
A garçonete do café onde costumo passar o fim do dia veio falar comigo sobre pena de morte. Eu devo atrair garçons que falam. Na última sexta, um garçom veio chorar a traição da mulher com o seu melhor amigo. Quase cantei a música do Reginaldo Rossi: "freguês, aqui nessa mesa de bar, você já cansou de escutar..." Mas ela veio falar de coisa séria e de um assunto que eu gosto. Veio perguntar se eu concordava.
Como eterno defensor de direitos humanos, eu me posicionei contra. O argumento dela foi o mais recorrente e o mais fácil de rechaçar: "e se a sua filha fosse estrupada? O que você faria?" E ela teve que ir atender alguém antes da minha resposta. E ela voltou para me contar uma história. Ela mora na Nova Holanda, uma das favelas mais perigosas do Rio. Disse que em frente à casa onde mora, um sujeito foi executado pelos traficantes. Ela ficou chocada com a cena. Não quer que sua filha veja essas coisas.
Ela não sabe, mas ela é contra a pena de morte!
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terça-feira, 27 de janeiro de 2004
Se alguém visitar o site do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - ACNUR, vai poder ver o diário da Angelina Jolie e sua experiência com os refugiados. Para quem não sabe, ela é a embaixadora da boa vontade dessa agência da ONU.
No diário, ela fala, entre outras coisas, da morte do Sérgio Vieira de Mello, que serviu o ACNUR por muitos anos, antes de se tornar Alto Comissário para Direitos Humanos. Por que, diabos, eu fico fuxicando essas coisas?
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27.1.04
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Quintino se entrevistou para o próprio jornal. Acho que é hora de aumentarem as doses de Haldol do garoto!
Lamentável, lamentável.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2004
Já saiu a primeira mulher do BBB4. Ainda dá tempo para as fotos!
Queremos nudez gratuita!!!
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21.1.04
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terça-feira, 13 de janeiro de 2004
Fui ver As Duas Torres, versão extendida, com 41 minutos a mais de um filme que já tem 3 horas, na versão "compacta".
Eu não sabia que era possível prender a respiração por mais 41 minutos!!
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Céus! Estou virando nerd. Qualquer dia começo a fazer piada feito o Quintino!!!
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2004
Está aberta a temporada de escolha de uma nova citação. Quem tiver sugestões, envie. Não serão aceitas as citações com acentos gráficos. A razão é simples: eu não sei usá-los no template. Aliás, se alguém souber, também pode informar.
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Como a maioria de vocês já deve saber, o reveillon foi na Ilha Grande, meu refúgio. O lugar, como vocês já devem saber, é mágico. Se não conhecem, deveriam. Sempre tem gente interessante e os campings ficam repletos de harmonia.
Acho que conheci uma figura mitológica por lá: um homem apaixonado. Deve ser o último de uma raça inteira. Era triste como uma fotografia em preto e branco e a voz, que saia debaixo de uma barba grisalha, parecia ecoar no fundo da cabeça, sem passar pelos ouvidos. Faz tempo não vejo ninguém assim. Só devem existir em São Paulo.
Ele se apaixonou pela dona do camping. Que idéia! Todo mundo sabe que não se tenta nada com a dona da festa. Ela está sempre ocupada demais. Assim, os “demônios da solidão” acharam um bom lugar para estacionar.
A chuva, sempre benvinda, acabou atrapalhando um pouco. É mais difícil manter os pés e a barraca limpos quando chove. Ainda assim, ficar lá dentro, ouvindo as gotas tamborilando no teto e sentindo o friozinho que faz é uma delícia. É a oportunidade que se tem de sentir o mundo girando. E como gira!
Os dias passam devagar e rápido, ao mesmo tempo. O tempo leva o tempo que precisa levar e isso é incrível. Já ouvi dizer que Deus dá o frio de acordo com o cobertor e parece verdade. Lá eu aprendi isso.
Na volta, essa fumaça concreta nubla a minha visão.
O bangalô fica na nossa cabeça.
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domingo, 21 de dezembro de 2003
Tecla Undo
Eu fui convidado para três casamentos, que aconteceram neste fim de semana. Por ordem cronológica de convite: o da irmã da Estela, o de um dos meus melhores amigos (veja o site ConnAction. É a empresa dele) e o da minha prima. Os dois primeiros foram no Rio, o dela foi em Itu. Acabei escolhendo ir ao da minha prima. Dois motivos principais foram aquela velha história de família, blablablá e a vontade de reaproximar dos meus tios, depois de diversos mal entendidos. Não podia ter escolhido pior.
O casamento do Pistilli foi ótimo. Três bandas tocaram, tudo estava animado. A Estela fez tudo o que eu queria estar por perto, quando ela fizesse. Eu só conseguia pensar nela, lá. A festa em Itu estava tão chata que eu fui dormir à meia-noite! O pessoal do Rio chegou em casa às 5h!!! E a tal reaproximação? Agora, prefiro que continuem lá! Não gostei nada de como as coisas aconteceram. Se não queriam a família lá, podiam ter dito, oras.
Na volta, só remorso e raiva da festa que eu fui. Quando cheguei em casa, Estela contou como foi bom. Quando encontrei com ela, mais coisas boas para contar. E eu? Nada.
Comemos um cachorro quente. Quer dizer, eu só comi meio, já que a outra metade caiu na minha roupa. "O horóscopo disse para eu ficar em casa no fim-de-semana", pensei alto. Aquilo parecia ser a cereja do meu sundae azedo. Que nada! Ainda tinha chuva no caminho de volta para casa.
Eu odiei meu fim-de-semana. Cada hora, desde sexta-feira. Eu odiei a escolha que eu fiz. Pena que a vida não tem tecla undo...
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21.12.03
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2003
Estou ouvindo Geraldo Azevedo, sentindo o cheiro da chuva que vai cair. Estou planejando ir para Ilha Grande em poucos dias, com a minha namorada, pensando em uma música para fazer. Estou escrevendo no meu blog. De repente vieram tantas coisas boas ao mesmo tempo!
Fiz uma retrospectiva deste ano e vi como eu quase abandonei a vida que eu amo. Como as coisas mudaram desde meados de janeiro. Quem eu era nessa época do ano passado e quem eu sou hoje. Nem melhor, nem pior, mas tão imensamente diferente!
Às vezes eu me sinto bem com isso. Outras, tenho medo, muito medo.
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2003
Aliás, tenho sentido saudades da Carol. Espero que quando ela volte da caserna esteja lutando igual a Trinity (no primeiro filme, que nos dois últimos está horrível!).
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8.12.03
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Enquanto isso, no telefone de Jerusalém:
Ariel Sharon: Vocês ainda têm concreto aí?
Gerhard Schröder: Peraí! Acho que sobrou do muro de Berlin...
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2003
You've got mail
Para que servem os cartões postais? Alguém se desloca daqui para outra cidade e te manda uma foto tirada por sei-lá-quem, comprada numa banca de jornal e te manda pelo correio. A mensagem é sempre a mesma: "lembrei de você", com essas ou outras palavras. Será?
Quando eu lembro de alguém, procuro alguma coisa que tenha a ver com essa pessoa. Não necessariamente compro nada para ela. Eu adoro pedras. Se alguém lembrar de mim em Tintagel, como, aliás, já aconteceu, basta agachar, pegar uma pedra no chão e me trazer. A alfândega nem vai reclamar.
Eu gosto de histórias e de gente. Fotografias, em geral, trazem as duas coisas. São mais pessoais. "Aqui, o Paulinho se arrebentou", "atrás dessa pedra foi que a gente apertou um baseado", "depois dessa casa é que vinha a cachoeira". E por aí vai. Isso é bonito, isso é tocante. Foto de dia feio, do carro atolado... Isso tem história. E é história de gente que eu conheço.
Numa viagem, é comum a gente ver alguma coisa que lembra uma pessoa que a gente deixou na nossa cidade. É só fazer alguma coisa íntima, alguma coisa pessoal e mostrar que lembrou de verdade dessa pessoa. Ou não, nem faz. Basta saber que lembrou. Isso tem muito mais significado, é muito mais bonito.
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1.12.03
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quarta-feira, 12 de novembro de 2003
Estou voltando de um coquetel da minha antiga empresa. Nossa, como eu já estive com gente importante. Sou tão mais feliz hoje em dia!!
Mas descobri que temos um blog, que eu vou ter que conhecer: priceanos.blogspot.com.
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12.11.03
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domingo, 2 de novembro de 2003
Vale lembrar: estou no meu inferno astral. Dias piores virão!
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2.11.03
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Balanço do fim de semana. Sexta, fui beber com os amigos e a namorada. Como de costume, falei demais e a namorada não gostou. Preciso me acostumar com a idéia de que a Estela não é mais uma "amiga". É namorada. Tenho que medir as coisas que eu digo na frente dela. Faz um ano e a cumplicidade é tamanha que eu vivo me esquecendo.
Além disso, mergulhei, tomei chuva e passeei com a minha filha no aniversário dela.
E você? O que fez?
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2.11.03
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domingo, 26 de outubro de 2003
Enquanto Estela está fora...
O argentininho fala com seu pai:
- Papa, quando yo crescer yo quiero ser como usted.
- E por que, mi hijo?! - pergunta o orgulhoso portenho.
- Para tener un hijo como yo.
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Por que há tantos partos prematuros na Argentina?
- Nem as mães agüentam um argentino por 9 meses!
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Notícia no principal telejornal argentino: "Uruguai e Argentina empataram hoy el jogo por la Copa América: zero gols para el Uruguai e ZERO GOLAÇOS
para la Argentina!"
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Por que não há terremotos na Argentina?
- Porque nem a terra os engole...
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O que dá a mistura de um argentino com um paraíba?
- Um porteiro que se acha o dono do prédio!
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O presidente argentino, em visita oficial ao Brasil, iria conhecer uma
escola de Brasília. E o diretor da escola foi preparar seus alunos para
receberem bem a importante visita:
Vocês devem ser educados com o senhor Nestor Kirchner. Joãozinho, eu vou
perguntar a você o que é a Argentina para nós. E você responderá que a Argentina é um país amigo.
- Não, diretor! A Argentina é um país irmão.
- Muito bem, Joãozinho. Mas não precisa de tanto. Diga apenas que a
Argentina é um país amigo.
- Não é não, a Argentina é um país irmão!
- Tá bom, Joãozinho. Porque você acha que a Argentina é um país irmão, e não
um país amigo?
- Porque amigo a gente pode escolher!
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A filha chega em casa aos prantos e diz para a mãe:
- Mãe, mãe, fui violentada por um argentino!
- Mas... como você sabe que era um argentino?
- Ele me fez agradecer.
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Qual a diferença entre os argentinos e os terroristas?
- Os terroristas têm simpatizantes.
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Qual é a semelhança entre um argentino humilde e o Super-Homem?
- Nenhum dos dois existe.
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O que é o ego?
O pequeno argentino que vive dentro de cada um de nós.
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26.10.03
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Espero que Estela tenha curtido a noite do Tango Mio. A minha noite foi ótima! Fiquei assistindo Ali (excelente trilha sonora) e comendo castanha de caju.
Essa liberdade no fim-de-semana me mata!!
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sexta-feira, 24 de outubro de 2003
Minha namorada foi passar o fim-de-semana fora. Viajou com o pai e a namorada dele para Buenos Aires. Isso me dá uma sensação de liberdade... Horrosa. Hoje é o primeiro dia e eu estou esperando para ouvir a voz dela. Odeio sentir saudades.
Bom, só nos resta esperar até segunda.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2003
Estou gripado. Mau humor, pálpebras pesando uma tonelada cada, nariz entupido. Enfim, o mundo contra mim e eu contra o mundo. Eu estou no primeiro dia do resfriado. É a fase conhecida nos meios médicos como "eu preferia estar morto".
E no fim de semana tenho que dar aula em Miguel Pereira. Aliás, vou comemorar meu primeiro ano de namoro lá e é feriado na segunda para a minha categoria. Bom...
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terça-feira, 14 de outubro de 2003
American Way of Life
Ontem, eu vi um anúncio no jornal. Dizia, em mal português e mal espanhol, que uma empresa americana buscava profissionais brasileiros que falassem espanhol. A remuneração era entre US$ 800 e US$ 2.000 e o horário era parcial, ou integral. Achei graça, fiquei curioso. Talvez fosse algo sério, talvez piada. Estela até ensaiou o diálogo:
"-Dói?
-Não.
-Então eu aceito."
Não era bem assim. Eu esperava que tivesse algo a ver com coisa séria. Talvez alguma empresa nova, investindo pesado em profissionais de todas as áreas. Quando liguei para o telefone, descobri que tinha que estar às 18:45h no Largo do Machado. A moça que me atendeu tinha forte sotaque estrangeiro. Pronto! Agora eu não queria nada com essa empresa. Estava tudo muito secreto, muito esquisito. Resolvi ir, só porque achava que ia flagrar algum descaso com a legislação trabalhista/ambiental/civil/previdenciária brasileira.
Cheguei lá e quase não contive o riso: Herbalife. Herbalife! Eles estavam contratando vendedores. "Quer emagrecer? Pergunte-me como". Quase perguntei: "como?" Mas parei e fiquei olhando. Fomos todos recebidos com uma música chata (aliás, deve ser a única) da Natalie Imbruglia. Depois, várias pessoas disseram há quanto tempo usam Herbalife e como isso mudou suas vidas e perfis. A seguir, outras pessoas disseram como estão ganhando muito dinheiro vendendo o pozinho do piriri.
O sistema é simples. Você compra um kit do produto e vende. Eles te dão cursos de marketing. Você pode montar uma equipe de vendedores e ganhar em cima da produção deles. Tem gente que garante estar fazendo muito dinheiro com isso. Acredito. Tem gente que diz que o produto realmente apresenta resultados e que não tem contra indicação. Acredito. Afinal, como disse um deles, eles estão em 59 países. São 59 ministérios do trabalho e 59 ministérios da saúde. Não deve ser ilegal.
Mas eu não posso vender um produto em que eu não acredito. Não é que eu não acredite nos resultados. Eu não acredito no produto. O troço foi inventado por um sei-lá-o-que Hughes, americano. Ficou órfão de mãe, quando ela, atriz de róli-údi tomou uma overdose de remédios para emagrecer. Chocado com o culto ao corpo, estudou e, em 1980, lançou o Herbalife. Totalmente natural.
O sujeito arranjou um jeito de ficar rico às custas da mãe! Mais que isso, está fomentando a mesma indústria que o fez órfão. Lá, ninguém falou sobre o produto. Ninguém tentou defender por mais que 5 minutos os seus resultados. Por meia-hora, todos disseram: isso dá dinheiro. "Eu fiquei rico em menos de um ano", "eu levantei minha empresa". Sempre assim. Ganhe, faça dinheiro. Tenha seu carro importado. Ninguém quer saber o que vender. Só quer vender.
Não consigo entender isso. Tenho sonhos de consumo. Tenho um padrão de vida relativamente caro e gostaria que fosse ainda mais caro. Mas não consigo ter toda essa ambição. É tão difícil assim esperar pelas coisas? É tão necessário ter tudo agora junto? Mais ainda: como é que eu consigo acreditar nos resultados de uma mercadoria, mas não consigo acreditar na mercadoria em si? Serei eu o único a enxergar a diferença?
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14.10.03
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Faltou mencionar: tenho um novo projeto de música. Estou tocando todas as quintas-feiras no Gioconda, um café na galeria da Livraria Leonardo da Vinci. Se você mora no Rio e conhece a livraria, vale dar um alô. A música é difícil de descrever. O estilo mistura Madredeus com Cantorias, mas o repertório é MPB, além de algumas peças minhas. Não paga nada para ouvir, estar lá ou qualquer coisa. Só paga o que consumir.
Se você não conhece o lugar, não precisa ir. Provavelmente não vai gostar.
Quem eu queria que pudesse ir é a Carol. Ela ia gostar e eu também. Minas fica tão longe, às vezes. Espero que ela se recupere dessa vida de caserna.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2003
Minha namorada mandou fotos da Danielle Winnits. Isso sim é autruismo!!
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13.10.03
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Nossa! Esse blog ainda existe!!!
Fazia tempo que eu não vinha aqui. Quanta teia de aranha, morcego, bichos nojentos!
Estela mandou dizer que minha ausência se deu por conta de noites intermináveis de sexo selvagem. Ela deve desmentir isso porque é tímida, mas vocês nos conhecem.
Bom, vamos ao que interessa: estou em uma nova ONG. A Direito de Saber, cujo site está linkado ao lado. A proposta é corajosa: desenvolvimento social através da educação para a cidadania. Em outras palavras, a intenção é ensinar às pessoas os direitos elas têm. O conhecimento da cidadania. É tanta coisa e é tão simples que eu fico chocado como isso não nos foi ensinado na escola...
O resultado, vou contar mais tarde, quando os tiver.
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sábado, 30 de agosto de 2003
Comentário atrasado: atendendo aos votos da maioria, Quintino está gordo!
Agora fica vesgo, Quin!
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quarta-feira, 20 de agosto de 2003
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homen conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;
Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos
como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os orgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4°
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.
Artigo 7°
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8°
Toda a pessoa direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9°
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 11°
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12°
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13°
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14°
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15°
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16°
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.
Artigo 17°
1. Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19°
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20°
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo 21°
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios, públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo 22°
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Artigo 23°
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
Artigo 24°
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.
Artigo 25°
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma protecção social.
Artigo 26°
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escholher o género de educação a dar aos filhos.
Artigo 27°
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo 28°
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.
Artigo 29°
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 30°
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
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Pedro Wolff
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terça-feira, 19 de agosto de 2003
Imunidade Diplomática
Estatui o Artigo 14 da Seção IV da Convenção sobre Funcionários Diplomáticos de Havana, assinada em 1928 que estes serão invioláveis na sua pessoa, residência particular ou oficial e bens. A mesma Convenção ressalta que funcionários como os da ONU (na época este organismo ainda não existia) são considerados diplomatas. Em outras palavras, os funcionários de organismo internacional gozam das mesmas imunidades dos diplomatas.
Brasileiros são internacionalmente reputados como hospitaleiros e pacíficos. Isso faz de nós um povo com inquestionável vocação diplomática. Nossa escola de formação de diplomatas, o Instituto Rio Branco, é mundialmente conhecido como centro de excelência. Os cariocas, bairrismos a parte, são o maior símbolo desse comportamento. Não quero ofender os nascidos em outros Estados, mas quando pensam em Brasil, os estrangeiros ainda pensam no riso fácil dos cariocas, antes da capoeira da Bahia ou negócios em São Paulo. O Rio ainda tem essa aura.
Sérgio Vieira de Mello personificava tudo isso. Ele era carioca, portanto, brasileiro. Diplomata, funcionário de carreira da ONU. Como a maioria já deve ter ouvido falar, foi morto hoje, 19 de agosto, em Bagdad, em um atentado terrorista. Por motivos pessoais, estou transtornado com o desaparecimento dessa autoridade em Direitos Humanos. Por outros motivos, estou preocupado. Sua morte faz pensar.
Brasileiros sempre se consideraram imunes aos conflitos armados externos. Das três guerras em que tomamos parte, saímos vitoriosos em duas. O terrorismo sempre passou ao largo das nossas fronteiras. Aliás, gabamo-nos de ser o território em que árabes e judeus vêm se encontrar para uma cerveja. Quem duvida, que passeie pelas ruas da Sociedade de Antigos Amigos da Rua da Alfândega, conhecida como SAARA, aqui no Rio.
Usando uma racionalidade que apenas disfarça nossa discontração, dizemos que os radicais árabes dificilmente praticariam atos terroristas no Brasil porque este é um país em que podem se exilar com facilidade. Se eles realmente pensam assim, têm razão. Ou tinham.
A América parece estar entrando no cenário global. As duas Grandes Guerras da História tiveram a Europa como palco. Sempre nos achamos a uma distância confortável de toda aquela quizumba. De repente, aviões derrubam prédios em NY e um alto funcionário da ONU brasileiro é assassinado. Finalmente estamos tocando a sujeira do chão onde pisamos. Antes, mandávamos tropas para fazer guerra por lá. Parece que a guerra está chegando.
Ainda em choque com a morte de Vieira de Mello, eu disse que os terroristas não sabiam quem eles tinham matado. Agora, discordo de mim mesmo. Acho que sabiam. Souberam ferir profundamente. Brasileiros envolvidos em assuntos internacionais estão consternados, organismos internacionais lamentam, a reforma do Iraque está em cheque. Conseguiram desestabilizar a garantia de uma democracia árabe. Um golpe sujo e covarde, mas de efeitos precisos: garantiram seus próprios interesses.
Qualquer atitude que a ONU tome poderá ser considerada intempestiva. Qualquer atitude do Governo Brasileiro pode ser entendida como represália. Hábeis esses terroristas! Talvez consigam, realmente, comprometer os diálogos de paz.
E nós? Será que o Brasil quer brincar de gente grande? Estaremos preparados para os bônus e os ônus? Sérgio Vieira de Mello esperaria que sim. Eu também.
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domingo, 17 de agosto de 2003
terça-feira, 5 de agosto de 2003
Em que pese a certeza do comentário que o Quintino fará, estou na melhor fase da minha vida. Não tenho lembrança recente de estar tão bem.
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