quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Um dos cabras que estavam aqui em Fortaleza voltou pro Rio. Eu volto na madrugada de sexta pra sábado. Chego lá às 6:20h. Se isso é hora de gente decente!!

O dia foi meio modorrento, hoje. Nada de especial. A parte boa é que adiantei o trabalho pra chuchu.

Ainda não me decidi se vou sair, hoje. Acho que vou só dar um passeio pela praia. Levar cantada de traveco, ontem, não foi uma experiência agradável.

Pedro vai conhecer os locais

Lá vou eu conhecer a boite local. Chama Armazém. Rola forró e disco. Ambiente prometia ser legal, pertinho do hotel.

Já pelo caminho, começo a me sentir a pessoa mais gostosa do mundo. Todas as meninas da rua me pediam cigarro. Inda bem que eu não fumo!

Chegando lá... Bom, eu ainda era gostoso. Qualquer gringo é gostoso naquele lugar. Cruzes! Pessoas mais pudicas e politicamente corretas, parem de ler este post agora.

A G O R A ! !

Quem não tinha cara de empregadinha, tinha de puta. Assim não dá. Diacho! Terra de mulher esquisita! E se fosse só a cara, até dava jeito, mas né não. Tem a bunda também. A mulherada aqui não tem bunda, sei-lá-eu-por-quê... (dá-lhe, namorada!!!!)

Falando nela, comprei o(s) presente(s) de aniversário de namoro. Espero que ela goste. Também, se não gostar, pode vir aqui trocar.

Não lembro se já disse. A cidade, apesar de tudo, é limpa. Está crescendo a olhos vistos. As praias são lindas, com enormes cardumes passando ocasionalmente. A água bem azul.

Meu cliente também é dez. A obra que eles estão realizando, para instalação de pista de testes (ei, isso não é segredo. É só passar em frente e ver!) está maravilhosa. Também é bem limpa e sem desperdício. A peãozada trabalhando direto.

No mais, saudades. Honestamente, essa viagem está muito gostosa. Pouca coisa é tão boa quanto blogar na varanda do meu quarto, ao som do mar. Ainda assim, trocava por estar hoje dormindo no colo da minha namorada...

terça-feira, 18 de outubro de 2005

Tem coisa mais insossa do que vir até Fortaleza pra jantar em churrascaria? Vou te contar... Preciso repensar os meus colegas de trabalho.

Minha namorada, lá no Rio, deve mesmo estar tiririca da vida. Não me ligou. Até mandou um torpedinho, assim como quem diz que lembra, mas não ligou. Não posso culpá-la... Amanhã, fazemos 3 anos de namoro e eu tô aqui, nesse fim de mundo ensolarado.

O pior ela não sabe. Ainda não se confirmou, mas talvez eu tenha que passar o fim-de-semana aqui e trabalhar nos primeiros dias da semana que vem. Isso seria muito desagradável, mas há o risco...

À noite, vou testar se a internet do hotel voltou a funcionar. Não consegui conexão ontem.

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Fortaleza. Esta cidade é quente, mas venta bastante. Esse vento ameniza o calor. Não é como no Rio. De mais, a cidade parece nova. Os prédios são novos e altos. Há muitas casas antigas, mas elas parecem estar acabando.

Ainda há muitos lotes vazios à beira-mar, como numa cidade pequena litorânea do Rio. Ontem, fomos até a Praia do Futuro e vi muitos terrenos vazios. Também há muita prostituição e o vexame da prostituição infantil. A água é quente.

À noite, fomos a um bar, chamado Boteco. Samba! Incrível.

O curioso é que não parece haver a mesma distância entre pobres e ricos que vi em Salvador. A concentração de renda não parece ser tanta. Sequer parece com a do Rio.

Fico aqui toda a semana. O cliente é bacana. É uma montadora de jipes chamada Troller. Para quem gosta de jipe, dispensa apresentações. Ainda assim, há muito mais a conhecer. A linha de montagem é muito interessante.

Quarta-feira, aniversário de namoro...

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Faz tempo que estou pra dizer isso: a propaganda da Seasa entre as estações Uruguaiana e Carioca é fantástica. A idéia é fantástica. Quem será que bolou aquilo?

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Momento brainstorm...

Aproveite a área de comentários aimbaixo e comente. (Aliás...) (COMENTE!!!) Escreve lá tudo que você sabe sobre o Sudão. E sobre Darfur...

Tá... Vale colar.

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

Tá ficando difícil vender pelo Mercado Livre. Gente! Daqui a pouco é Natal!!

Comprem.

Comprem!

COMPREM!!!

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

“Fear is to anger,
Anger is to hate,
Hate is to suffering.”

Master Yoda

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Tem dia que bate medo. Tem dia que eu fico olhando pro além e me pergunto se vai dar certo. Eu mesmo não sei se caibo dentro dos meus sonhos grandes. Ou se são meus sonhos que não cabem dentro de mim e me transbordam. Isso me amedronta. Eu tenho tanto a fazer, tanto a colocar nos eixos.

A começar por mim mesmo.... Será que eu consigo?

O sujeito (Gandhi!!!!!) (O SUJEITO!!!) dizia que você tem que ser a mudança que quer ver no mundo. Eu posso tudo isso? Eu consigo me mudar? Dá um trabalho........... Só de aprender a falar menos e ouvir mais já foi um parto. Que dirá dedicar tudo que tenho que dedicar.

E vale dedicar tudo isso? E se não correr direito? Perco a juventude, a família, o dinheiro, o tempo. Desperdício. Odeio desperdiçar qualquer coisa.

Daí, vem a brisa de coragem: eu não posso me dar ao luxo de falhar. Amundsen não podia. Henry Ford não podia. GANDHI não podia. Eu não posso.

A sorte é um resíduo do design. Prepara direito. Planeja direito. Lá vem ela. A SORTE!!!

Cair dentro... Planejar...

E X E C U T A R ! ! ! ! ! ! !

Medo...

Paixão......

Dúvida....

Vontade....

Mas justo eu?

sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Be fun or be gone!

Eu sempre suspeito de quem é sério o tempo todo. Não pode ser normal. É aquilo que o John Lennon falou: ser o palhaço do ano não é problema, quando as pessoas sérias fazem guerra por aí.

Se não for divertido, é estranho. Se não for divertido, não é bom pra você.

Pense nisso.

ABAIXO A CRIATIVIDADE!!!!

Viva a padronização!

Imprevistos malditos...

quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Aprendi um macete. Sempre que acaba uma reunião, mando e-mail pra todos os participantes com um resumo do que aconteceu. O pessoal sempre fica sabendo em que pé estão as coisas.

Tô virando fanático pelo trabalho...

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Tom Peters é mesmo fantástico. Hoje, eu constatei duas lições do sujeito. A primeira foi boa. A segunda, ruim.

Primeiro, a má. Lá estava eu, na Primavera dos Livros, quando encontro, de surpresa, meus colegas da Vianapole. Tinha muito a trocar com eles. Aliás, tinha um pedido especial a fazer: queria o logotipo deles, pra colocar no meu currículo. Eu tinha lembrado de levar meu cartão de visitas? Não. Estúpido. É como sair de casa sem sapato! Aprenda isso. Agora.

Depois, fiquei sentado sozinho na mesa, lendo. Duas meninas se aproximaram e perguntaram se podiam sentar. (Estela, olha pro outro lado) Eu deixei. Fiquei lendo, enquanto elas conversavam. Uma delas tinha um crachá do evento. Tom Peters diz: puxe assunto. Puxei assunto (Estela, eu já disse pra olhar pro outro lado...).

Resultado: uma delas estava no stand da Prefeitura e trabalha na Secretaria das Culturas. Ah! Como eu precisava conhecer alguém lá. Mais ainda: tem bolsa vindo aí. Pessoal do ramo da cultura: fiquem atentos ao site da Rio Arte!!!!

Blogar, blogar. Tente lembrar, Pedro...

quarta-feira, 20 de julho de 2005

Wake up kid: you stink! Stop fooling yourself.

segunda-feira, 18 de julho de 2005

Impressões de Ouro Preto

O sobe-desce das pedras da rua, o som das conversas, o branco das paredes de cal, os estudantes, os telhados, a simpatia dos lojistas, os artistas nas calçadas, os olhares dos turistas, a velhinha pitando seu cachimbo.

O tilintar do sino do caminhão de gás, os sorrisos tímidos das pessoas, o sotaque cortando as palavras pelo meio, a luminosidade do Sol, os telhados em escamas, as mesas nas altanas, com vista para o jardim e a cidade.

Eu sou um felisardo.

sexta-feira, 13 de maio de 2005

Anúncio de Páginas Amarelas:

PEDRO WOLFF – CONSULTOR TRABALHISTA E HUMANISTA

Curioso insaciável + provocador inconteste. Cada ? transformado em !!. Cálculos financeiros e Direitos Humanos em uma só pessoa.

segunda-feira, 25 de abril de 2005

Para não francófonos...

A Amizade
(Jean-Max Rivière)

Muitos dos meus amigos vieram das nuvens
Com sol e chuva como simples bagagem
Fizeram da estação das amizades sinceras
A mais bela estação das quatro da terra

Eles têm essa doçura das mais belas paisagens
E a fidelidade das aves migratórias
Em seus corações está impressa uma ternura infinita
Mas, às vezes, em seus olhos aparece a tristeza.

Então, eles vêm se aquecer comigo
E você também virá

Você poderá voltar às nuvens
E de novo sorrir para o bem de outros rostos
Doar ao redor de si um pouco de sua ternura
Quando alguém quiser esconder de você sua tristeza

Como não se sabe aquilo que a vida nos dá
Pode ser que eu não seja mais ninguém
Se me resta um amigo que realmente me entende
Esquecerei na hora minhas lágrimas e minha dor

Então, talvez eu vá até você
Aquecer o meu coração na sua chama.

terça-feira, 19 de abril de 2005

L’amitié

(Jean-Max Rivière)

Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatre de la terre

Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidélité des oiseaux de passage
Dans leurs cœurs est gravée une infinie tendresse
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse

Alors, ils viennent se chauffer chez moi
Et toi aussi tu viendras

Tu pourras repartir au fin fond des nuages
Et de nouveau sourire à bien d'autres visages
Donner autour de toi un peu de ta tendresse
Lorsqu'un autre voudra te cacher sa tristesse

Comme l'on ne sait pas ce que la vie nous donne
Il se peut qu'à mon tour je ne sois plus personne
S'il me reste un ami qui vraiment me comprenne
J'oublierai à la fois mes larmes et mes peines

Alors, peut-être je viendrai chez toi
Chauffer mon cœur à ton bois

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

Americano é um povo muito estranho. Penso em colocar uma longa cerca ao longo do Rio Grande, outra lá pelos Grandes Lagos. Cercar o lugar todo e criar um baita zoológico. Um mega parque temático, cheio de gente vestida de americano. É uma idéia...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2005

Violência e solidariedade metropolitanas

Acabo de testemunhar uma cena de uma barbaridade repugnante. Voltando para casa, eu cheguei a ver os ânimos se exaltando de dois jovens, do outro lado da rua. Uma discussão de trânsito, ao lado do carro de um deles. De repente, um deles espancou o outro até que caísse inconsciente no chão. Correu de volta para o carro e fugiu. Felizmente, um dos transeuntes conseguiu anotar a placa do carro.

Não fui o único a correr em auxílio ao que ficou. Estava desacordado e levou alguns minutos para se recuperar. Sentou, tentou se lembrar do que ocorrera. Desnecessário dizer que não lembrou. Contamos tudo a ele. Aos poucos, foi reconquistando o raciocínio e as forças. Tinha pressa de ir para casa e o acompanhei.

Ele ficou com um hematoma no maxilar. A despeito da minha insistência, não quis um médico. Caminhei ao lado dele, dizendo que a casa dele era perto da minha. Na verdade, era um pequeno desvio, mas ele estava tão aturdido que nem se lembrou de tentar comprovar a informação. Eu aproveitei para ver como estava reagindo, caminhando e tudo mais.

Puxei assunto. Perguntei o que fazia, qual o nome dele, o nome da esposa... Vi que estava cambaleante, mas nada de alarmante.

Jorge, chamava-se. Quando chegamos na esquina de casa, ele parou súbito. Perguntou porque eu estava sendo tão gentil. Eu vim com a minha conversa de sempre: "somos todos iguais. Isso acontece numa cidade grande e violenta, como a nossa". É verdade. Temos que nos ajudar. Existem os covardes e existimos nós.

Depois, ele perguntou o que poderia fazer para me recompensar. Ora! coisas desse tipo não são recompensáveis. Nunca pensei nisso. Desconversei. Bobagem, deixa disso, volta pra casa. Mas, Jorge, tem uma coisa, sim. Há uma forma de me recompensar. De recompensar todo mundo e de prevenir que o que lhe aconteceu se repita: nunca deixe de acreditar na humanidade.