Algumas pessoas não merecem o cargo que têm. Outras, põem em risco o público pelo cargo que têm. Não sei se é porque eu sempre trabalhei em empresas privadas de prestação de serviços, mas eu sou muito rigoroso com a qualidade do atendimento. Isso posto, acho que existe um mínimo de respeito que não pode ser negligenciado. Digo isso por causa da advogada dativa de um juizado especial a quem fui pedir orientação e assistência. Ela foi grosseira no trato e no atendimento. Negligenciou os meus interesses por capricho próprio, respondeu rispidamente um senhor que lhe pediu ajuda, não soube fazer contas (nem ler um papel com as instruções) e me agrediu verbalmente.
O mais difícil foi tentar manter um nível de respeito profissional que ela se esforçava por aniquilar. A aberração atende ao público gratuitamente. Se cometeu todas essas asneiras comigo, imagino o que fará com os que dela dependem realmente. Funcionários públicos têm uma função social a desempenhar. Não é porque não são diretamente pagos pelo contribuinte que não têm deveres para com este.
Isso posto, prepare-se, doutora. Eu sou vingativo.
quinta-feira, 24 de julho de 2003
terça-feira, 22 de julho de 2003
Faz tempo que não venho aqui. O trabalho anda me sugando muito. De todo jeito, como disse a Carol, é ótimo encontrar gente por acaso. Eu volto!!
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This one goes to the one I love:
LAY,LADY,LAY
Words and Music by Bob Dylan
1969,1985 Big Sky Music
"Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Whatever colors you have in your mind
I'll show them to you and you'll see them shine
Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Stay, lady, stay, stay with your man awhile
Until the break of day, let me see you make him smile
His clothes are dirty but his hands are clean
And you're the best thing that he's ever seen
Stay, lady, stay, stay with your man awhile
Why wait any longer for the world to begin
You can have your cake and eat it too
Why wait any longer for the one you love
When he's standing in front of you
Lay, lady, lay, lay across my big brass bed
Stay, lady, stay, stay while the night is still ahead
I long to see you in the morning light
I long to reach for you in the night
Stay, lady, stay, stay while the night is still ahead"
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Pedro Wolff
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quinta-feira, 10 de julho de 2003
Eu estou montando uma empresa de turismo ecológico. Deixei o site ao encargo de um amigo webdesigner. Outro dia, uma amiga disse que achava ter encontrado o meu site. Ela estava procurando cursos de escalada e encontrou um site que achava ser da minha empresa.
Eu expliquei a ela que o site da empresa ainda não está no ar. Meu único site é Outros 500. Ela pergunta:
-Tá, mas qual é o nome do seu site?
-Outros 500...
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Pedro Wolff
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segunda-feira, 7 de julho de 2003
Por que chamam bungee jump de "esporte" radical? É algum esporte a pessoa se inclinar para frente?
Acho que bonecos de testes de acidentes são grandes esportistas!
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Pedro Wolff
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7.7.03
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Tenho medo dessa coisa de escreverem comentários maiores que os posts virar moda. Já pensou?
Comentário bom é o do Quintino. Simples e francos.
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Pedro Wolff
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Rosinha e Cesar Maia de mãos dadas... Só o COB é capaz de certas cenas...
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terça-feira, 1 de julho de 2003
Eu ia escrever um VoxCard e um post de feliz aniversário para a Bia. Hoje é aniversário dela e, em quase 10 anos de amizade (a acuidade desta datação é ponto de discórdia), é a primeira vez que ela passa longe. Por sorte, eu a encontrei no icq e isso me poupou muito esforço mental.
Assim, posso só lembrar dos aniversários passados. Por exemplo, aquele que eu dormi bêbado no colo dela no sofá da sala, aos 16 anos de idade. Depois disso, os pais dela se tomaram de amores por mim. Nunca mais a deixavam sair se eu não estivesse por perto. Pais têm um sentido de lógica esquisito.
É sempre difícil passar o aniversário com ela. Minha irmã faz aniversário no mesmo dia. Hoje, Bia mora em Minas Gerais. Uma terra ótima, pois me permite fazer várias piadas. Pela primeira vez, minha irmã me teria só para ela, para comemorar. Mas ninguém responde na casa do meu pai e eu não consegui dar parabéns a ela. Irônico, não?
Em todo caso, feliz aniversário às duas. Minha prima e minha irmã.
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Pedro Wolff
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1.7.03
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domingo, 29 de junho de 2003
Uma amiga transmitiu o post em que eu falo de Deus a várias pessoas por e-mail. Isso é um perigo. Vão começar a achar que eu penso!
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sábado, 28 de junho de 2003
A central de posts do meu blog tá diferente! Muito chique. Era o mínimo merecido, depois de dois dias fora do ar.
Agora, preciso entender o que eu ganhei de verdade com isso...
Tenho pensado: informática muda tudo, mas continua a mesma coisa. Ou então, me dá coisas novas de que eu absolutamente não preciso.
Isso me ocorreu na compra do celular. Todo mundo vinha me oferecer um modelo com toques polifônicos. Para quê? O velho trim-trim continua funcionando!
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28.6.03
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Para as cambalacheiras de plantão (isso inclui o vesgo do Quintino), comprei um celular novo. Sim, é da Tim. Todo mundo já deve ter recebido um e-mail com o número novo.
É só ligar!
Quem não recebeu (por alguma estranheza tecnológica), me escreve no ENTRE EM CONTATO aí do lado e eu mando o número.
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Pedro Wolff
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terça-feira, 24 de junho de 2003
O velho, o menino e o burro
A compra de um celular novo virou novela. Eu montei diversas planilhas de preço dos serviços. Simpatizei pela TIM. Calculei todas as opções, tomei decisões... Optei pela Oi. De cara, todo mundo votou contra.
Mas, resoluto, entrei na loja da Oi e pedi o modelo que eu tinha gostado (R$ 200 mais caro na Oi que na TIM, mas a empresa é que paga uma parte, mesmo...). Passei o cartão. Bloqueado. Ok, então, parcela em cheques. É importante parcelar, já que eu vou aproveitar a parte que a empresa vai pagar para aplicar o dinheiro e ter rendimentos para diminuir a diferença paga pelo meu bolso sofrido.
Então, dei entrada no cartão de débito automático e passei os cheques para serem preenchidos automaticamente. Nesse meio-tempo, habilitei a linha. Deu problema no preenchimento automático. Para não perder tempo, fiquei com o aparelho e de voltar à loja mais tarde, só para assinar os cheques que já deveriam estar preenchidos.
Passei o número novo para minha namorada, meu pai e meu melhor amigo na mesma hora. Fiquei feliz da vida com o aparelho. Voltei mais tarde à loja, só para assinar os cheques e levar o resto do material do aparelho. Qual não foi minha surpresa quando disseram que não poderiam aprovar o crédito porque minha conta era muito recente.
Então, deixei o aparelho na loja (já tendo pago a entrada) e vim para casa. Pensei, pensei, pensei... A TIM é mais cara, mas tem melhores serviços. Quer saber, vou fazer o que eu já queria fazer: comprar o mesmo aparelho pela TIM. Ele vai sair mais barato. Agora, tenho que voltar à loja da Oi e cancelar a compra. Pedir o dinheiro de volta. Isso vai dar um trabalho...
Amanhã eu conto como ficou.
Desde já, Estela fica sabendo que devemos ter mudanças no número...
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24.6.03
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domingo, 22 de junho de 2003
Vou deixar a Carol explicar a nova citação.
Espero que ela ainda se lembre!!!
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Pedro Wolff
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22.6.03
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O pior do fim do feriado vai ser fazer a barba amanhã. Que saco!
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Pedro Wolff
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Harmonia e imperfeição
Vamos partir de uma premissa essencial: Deus existe porque eu acredito nele e não existe porque você não acredita nele. Para chegar a essa premissa, dois raciocínios são imprescindíveis. O primeiro, de que é impossível argumentar a existência de Deus pela razão, ou pela experimentação. Assim, o crente não precisa justificar sua crença, assim como o ateu não precisa justificar seu ateísmo. O segundo, afirma que o universo é como nós queremos enxergá-lo. Por exemplo, antes de Darwin, todas as evidências apontavam para a origem do homem ter acontecido exatamente como descrito na Bíblia: nós somos a única espécie capaz de falar, a única capaz de construir... Depois disso, ficou evidente que nós descendemos dos macacos. É só olhar o DNA e os fósseis.
Bom, partimos da premissa e já ficou explicado como se chega lá. Agora, não vou inventar de catequizar ninguém. Se você for ateu (como eu já fui), pode continuar não acreditando. Não acho que você vá para o inferno por isso. (O último argumento não se aplica caso o seu primeiro nome seja Quintino). Ainda assim, vou dar a minha visão de Deus. A forma como eu percebo a idéia de divindade. Alguns podem ficar surpresos, mas eu sou bastante católico. Eu uso minha religião como uma forma de reflexão, de evasão e de encontro comigo mesmo. É um excelente meio de filosofia. Acho importante ser assim. Um religioso que não pensa sua crença está fadado ao escravismo mental.
Então, vinha eu pensando em Deus. É muito difícil imaginá-lo. É quase impossível senti-lo, ou percebê-lo. De todo modo, podemos perceber os frutos de sua existência. Um desses frutos, ou o principal deles, é a harmonia. Repare como tudo a nossa volta, cada item da natureza está em harmonia. Mesmo no caos parece haver um método. Aos que crêem, para tudo parece haver uma explicação que nos saltará aos olhos cedo ou tarde. É dessa maneira, através de uma harmonia imanente do Cosmo, que Deus se manifesta aos homens.
Pensando nisso, eu pensei em uma "experiência". Claro que é impossível provar a existência de Deus pela experimentação. Isso servia apenas para mostrar a origem do meu ponto de vista. Ela funciona através de um silogismo: o desenho do nosso cérebro determina a maneira como nós pensamos. O desenho do nosso cérebro é determinado pelo nosso DNA. Logo, nossa carga genética determina nossa forma de pensar. Fácil, não? Mas, até aí, nada de Deus. Então, se gêmeos idênticos possuem a mesma carga genética, sua forma de pensar será idêntica. Para comprovar, basta dar aos dois o mesmo texto literário e pedir que opinem sobre ele. Qualquer um sabe que cada irmão terá uma opinião. Aí está: Deus é que permite que cada um de nós seja um indivíduo, apesar do que diz a natureza.
Mas eu estava errado. Se você ainda não identificou meu erro, eu explico: nossos cérebros são muito frágeis quando nascemos. A caixa craniana ainda não se solidificou de maneira apropriada. Assim, se, durante o sono, um dos bebês foi virado para a direita e o outro para esquerda, uma série de neurônios foi morta. Isso faz com que, por exemplo, onde antes trabalhava um neurônio, três vão ter que tomar o lugar, sem nenhuma seqüela maior para o desenvolvimento do indivíduo, mas alterando completamente sua forma de raciocinar. Pronto. A natureza tem explicação.
Então, pensei: a natureza precisa ter uma explicação. Sempre terá. Deus não permitiria que um indivíduo fosse idêntico ao outro. Ele precisa dar a cada um o livre arbítrio. Isso significa que Deus está lá, apesar de se manifestar de uma maneira ainda mais sutil do que eu havia imaginado antes. Ele precisa fazer com que haja diferença entre os indivíduos. É essa diferença, essa individualidade que permite a harmonia entre os homens.
Esta é a conclusão: Deus está nas diferenças harmônicas. Nos lugares em que é necessário fazer diferença, criar o caos, para que haja a harmonia, a ordem. Isso não prova a sua existência. Nunca foi meu objetivo provar a existência de Deus. Só prova, para os que nEle crêem, a sua grandeza.
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terça-feira, 17 de junho de 2003
Aos meus leitores de plantão,
Eu, que não sou muito de escrever neste blog, estou mais distante ainda. Desculpem a ausência, mas o trampo e os estudos estão me detonando. (Claro, minha namorada, graças ao bom Deus, também tem me dado umas canseiras).
Mas prometo que é uma fase. Logo, logo eu volto!
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segunda-feira, 9 de junho de 2003
Alguém é capaz de me dizer por que Pacto dos Lobos é um filme cult?
Alguém?
Qualquer um...
Carol?
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Pedro Wolff
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9.6.03
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terça-feira, 3 de junho de 2003
Quintino em curtas
Só para fazer oposição, o Quintino aí linkado, decidiu ser candidato pelo PFL. Lamentável, lamentável. Acho que é hora de arranjar alguma menina com mais de 13 (que número sintomático) anos!
Seguindo as decisões para o Ano-Novo, o mesmo gordo vesgo decidiu devolver o CD da minha namorada. Para tanto, devemos prometer não torrar sua paciência até o fim-de-semana. O preço é alto, mas será pago.
Em adendo, o roliço presenteou minha namorada com um terço. Não de seu salário, mas de um rosário, mesmo. Que presente mais sem sentido! Era no século XIX que se presenteava assim as pretendentes! Falando em pretendentes: tira os olhos da minha namorada! Eu peguei a última mulher bacana que existe no mundo.
(Momento piada machista: eu odeio mulheres. Gosto só de sexo e, por acaso, sou heterossexual.)
(Silêncio mental....
... De volta)
E, no fim-de-semana vindouro, o Qretino, aliado a seu fiel escudeiro Iatonto quer nos encontrar. Parece que o segundo anda com saudades de mim... Isso é tãããão romântico... Da última vez, enchemos a cara de mate gelado no Outback. Foi uma experiência curiosa.
Pronto. Cansei de bater.
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3.6.03
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domingo, 1 de junho de 2003
Matrix Reloaded é interessante. Efeitos maravilhosos e enredo devorador. O único problema é essa minha mania de ficar procurando os erros de lógica no filme. E eles existem. Especialmente quando se pensa em termos de continuidade do anterior. Muitas coisas estão fora dos eixos.
Ainda assim, antes que eu seja apedrejado pelos meus amigos, recomendo aos que não assistiram que assistam.
Depois, quero ver Desmundo.
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Pedro Wolff
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1.6.03
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Não sei quanto a vocês, mas meu fim de semana foi um dos mais incríveis da minha vida. Deus teve uma ótima idéia: os amigos ricos!!
Outra grande idéia de Deus: minha namorada.
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terça-feira, 27 de maio de 2003
Ela costumava não gostar dele. Ainda assim, seu gosto mudou. Tenho pensado muito nela quando penso nessa música e vice-versa. Acho que, na fase atual, a música tem muito a ver com ela. Ainda mais, porque as duas têm o mesmo nome. Então, lá vai Carolina, de Chico Buarque.
Carolina nos seus olhos fundos
Guarda tanta dor
A dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei que não vai dar
Seu pranto não vai nada ajudar
Eu já convidei para dançar
É hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor
Uma rosa nasceu
Todo mundo sambou
Uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo
Pela janela, ói que lindo
Mas Carolina não viu
"Carolina nos seus olhos tristes
Guarda tanto amor
O amor que já não existe
Eu bem que avisei vai acabar
De tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar Agora não sei como explicar
Lá fora, amor
Uma rosa morreu
Uma festa acabou
Nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela
O tempo passou na janela
Só Carolina não viu
Eu bem que mostrei a ela
O tempo passou na janela
Só Carolina não viu."
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27.5.03
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Vou plagiar minha namorada. Não faz muito tempo, ela escreveu no blog dela coisas que a namorada via no namorado e coisas que o namorado via na namorada. Acontece que ela roubou isso de algum e-mail. Vou ver se consigo criar algo meu, concreto, baseado no relacionamento que nós temos.
O que ela vê nele: Ela vê a serenidade que vinha buscando faz algum tempo. Vê como ele sempre tenta fazer com que ela ria, nem que tenha que falar as maiores bobagens do mundo. Aliás, ela vê como ele tenta consertar as bobagens que ele fala. Ela vê como ele estala um beijo nela, bem no meio da rua, ou quando menos se espera. Vê quando ele fica emocionado com as coisas mais idiotas do mundo. E se revolta, para abraçar as causas mais impossíveis. Ela vê como ele se desdobra para que ela sempre fique feliz quando ele está por perto. Vê o que só se vê quando o outro abre totalmente as portas.
O que ele vê nela: Ele vê o silêncio dos olhos dela, quando precisa de paz. Ele vê como ela ri das bobagens que ele diz. Ele vê como as cores mudam e o ar fica mais leve quando ela chega. E vê como o colo dela pode ser tudo o que uma pessoa pode precisar no fim do dia. Ele vê o quanto ela se esforça por estar bonita quando sai com ele, nem que seja só para levar o cachorro para passear. Ele vê como ela está sempre bonita. Vê como é alegre com ela e cinza quando está sozinho.
Bem, acho que isso dá um resumo da coisa...
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27.5.03
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segunda-feira, 26 de maio de 2003
De repente bateu uma tristeza. Como se uma alegria esperada por anos tivesse subtamente ido embora.
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26.5.03
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domingo, 25 de maio de 2003
Estou voltando da Bienal do Livro. Estou tão pobre quanto feliz. Amanhã dou mais detalhes.
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sexta-feira, 23 de maio de 2003
Falando em Argentina, eu desenvolvi uma teoria faz muito tempo sobre a personalidade dos argentinos através da música. Devem ser todos frustrados. Vejam bem: a música típica de lá é o tango.
O Tango:
País de origem: Brasil (e não Espanha, como alguma besta falou na semana passada)
Cantor mais popular: Carlos Gardel
Origem do cantor mais popular: França (e não Uruguai, como disse a mesma besta)
Tango mais conhecido: La Cumparsita
Origem do tango mais conhecido: Uruguai
Em outras palavras, ou os argentinos são frustrados, ou vivem tentano surrupiar criações de outros países e dizer que foram eles quem criaram. Isso deve vir da origem deles: um bando de italianos que falam mal o espanhol e acham que são ingleses.
Pronto. Cansei de bater.
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23.5.03
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Ao que tudo indica, Kirchner, o presidente eleito por W.O. da Argentina, convidou para sua cerimônia de posse apenas os governantes de esquerda do continente americano. A medida incomodou profundamente os Estados Unidos, que não enviarão nenhuma autoridade do alto escalão ao evento.
Por pouco eu não simpatizo com os argentinos, dessa vez!
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quinta-feira, 22 de maio de 2003
A quem será que eu sugiro uma reestruturação num jardim da cidade? O que acontece é o seguinte: bem em frente ao meu escritório, tem um jardim que é até bonito, mas mal aproveitado. Quer dizer, ele é bem aproveitado, mas por pessoas de má reputação. Daqui da janela, vejo garotos cheirando cola, camelôs escondendo mercadorias, moradores de rua transando... Enfim, uma degradação por entre o verde.
O chato é que quem quer que tenha feito a paisagística do lugar escolheu muito bem as plantas. Tem diversos arbustos, várias cores diferentes, tudo combinando. O que prejudica é uma cerquinha em volta do jardim. Ela impede que outras pessoas o atravessem. Minha idéia não é tão absurda. É só tirar essa cerquinha e criar uns caminhos de pedra. Assim, as pessoas vão poder andar livremente por ali. Isso deve, no mínimo, intimidar os mal-encarados que se escondem naquele lugar.
A princípio, pode ser que as pessoas tenham medo de passar por ali. Mas a retirada da cerca vai facilitar o policiamento e isso vai garantir segurança. Depois, com o hábito, o espaço vai acabar sendo reintegrado à cidade. Ia ser ótimo ver aquele lindo jardim sendo usado para encurtar o caminho das pessoas que vivem com pressa, ao invés de servir de dormitório para delinqüentes.
As coisas que a gente pensa quando está doente...
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22.5.03
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Cá estou eu, trampando e doente. Pelo menos, não tem nada para fazer. Estou aqui, esparramado em uma cadeira, enviando e recebendo e-mails.
Por sorte o escritório está vazio!
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quarta-feira, 21 de maio de 2003
Tô pensando em comprar os óculos do Matrix. 27 lascas, num site e frete grátis.
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21.5.03
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Santa Inutilidade, Batman!
Cá estou, no meu trabalho. Não há nada a fazer. E blogar tem que ser escondido. Isso é um inferno. Tem um bom bocado de coisas que eu poderia estar dizendo.
Deixa pra lá.
Um breve esclarecimento: a explicação da página, lá em cima da janela deste blog é uma oposição à Matrix. Quem assistiu deve lembrar da frase: "there is no spoon", murmurada por aquele molequinho careca com cara de hare-krishna. Pois bem, eu digo que existem 10.000 colheres. Não entendeu? Tudo bem. Eu ando precisando aumentar o número de consultas semanais na minha terapia, mesmo...
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terça-feira, 13 de maio de 2003
Sobrevivi ao budismo fuleiro cyber punk de Matrix. Francamente, esperava mais, já que tem tamanha legião de fãs. Tenho que admitir, apenas, que gostei da trilha sonora. Muito boa.
Quintino, seu furbo gordo, quando você devolve o CD da minha namorada? Também quero roubar!
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Exercício de ficção
Recebi isso por e-mail. Sei que muitos já devem ter lido. Ainda assim, é interessante. Vejam bem:
Na Semana de Arte Moderna de 1922, os artistas modernistas eram vistos pela burguesia conservadora como verdadeiras idiotas. Hoje em dia são figurinhas certas em qualquer prova de literatura que se preza. Imaginem a prova de literatura do vestibular de 2.100,
que nossos netos provavelmente encontrarão:
"VESTIBULAR UNICAMP 2.100 - PROVA DE LITERATURA BRASILEIRA"
1. Leia o trecho do poema abaixo e responda as questões:
" O JUMENTO E O CAVALINHO ELES NUNCA ANDAM SÓ
QUANDO SAI PRA PASSEAR LEVAM A ÉGUA POCOTÓ
POCOTÓ, POCOTÓ, POCOTÓ, POCOTÓ
VAI LACRAIA
POCOTÓ, POCOTÓ, POCOTÓ, POCOTÓ "
(Eguinha Pocotó, Mc Serginho, 2003)
a) A forma adotada pelo autor do texto leva o leitor a uma reflexão crítica a cerca de alguns elementos do estilo literário da época, ao mesmo tempo em que insere temáticas dotadas de valor universal. Assinale a passagem em que o autor expressa com maior intensidade este dualismo. Identifique a figura de linguagem adotada.
b) Ao idealizar em um mesmo patamar, personagens que até o momento só haviam sido tratados com a devida separação de
classes, coloca o autor o "jumento e o cavalinho" como uma paródia da realidade social do país na época. O brilhantismo desta visão crítica é destacado por expressões que para um leitor menos atento podem parecer erros gramaticais, mas que na verdade geraram uma nova aplicabilidade da língua portuguesa. Identifique estes trechos e as inovações gramaticais por eles introduzidos.
c) Eleita como acompanhante nos passeios dos dois protagonistas, a Égua Pocotó rompe a solidão até então predominante no
panorama urbano estabelecido. Mais do que um triângulo amoroso convencional, o autor atribui aos personagens um status que transcende a natureza metafísica convencional. Emerge então o caráter feminino, no auge de sua auto-afirmação como contraponto ao pansexualismo. Descreva o papel da Égua Pocotó como elemento de instabilidade no equilíbrio social do início do século XXI.
d) O texto de Mc Serginho, precursor do movimento literário-cultural denominado "pocotoismo", propõe uma nova métrica e abordagem ao texto poético. Alguns críticos da época chegaram a compará-lo à "pedra no caminho" de Drumont, um poeta de menor importância no século XX, injustiça revertida mais tarde com a identificação da sua efetiva quebra de paradigma literário. Compare o estilo da obra de Mc Serginho com os autores clássicos do século XX e justifique a relevância de sua obra.
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domingo, 11 de maio de 2003
Vou tentar ver Matrix de novo, hoje. Será que consigo? Aguardem novidades ainda hoje. Ou amanhã, se eu dormir!
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quinta-feira, 8 de maio de 2003
Vou empreender uma nova campanha. Prometo me esforçar e não dormir na próxima vez que tentar assistir Matrix. Vai ser a quarta tentativa.
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Quem sabe, faz. Ou, nas palavras de Olavo Bilac:
Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....
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terça-feira, 6 de maio de 2003
Acabo de fazer um daqueles testes que são populares nos blogs da vida. Peguei no da Carol. Descobri que, se eu fosse um drink, seria um rusty nail. Eis a explicação: A smooth, short blend of scotch whiskey and drambuie. You're seriously cool and you love guitars, cars and the bluuuuuees, man!!
Esses quizzes são tão apurados quanto a previsão do tempo.
Levou tempo para processar. Eu devo ser complicado, mesmo!
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Um breve retorno
Volto a escrever uma crônica, como alguém que volta para casa, depois de viajar. Hoje choveu muito. A perspectiva é de que continue assim. Como sabem, eu acho isso bom. Especialmente por esses dias. Estou num cliente no subúrbio, em Honório Gurgel. Tudo é cinza, meio triste. As pessoas são amarguradas. O dia cinza, naturalmente, dá cor a tudo isso.
Vou de trem. Acho a melhor forma de ir para lá. É tão poético, ao mesmo tempo tão povão. Na chuva, os trilhos refletem o cinza do céu, os dormentes se escurecem com a água e o concreto das casas, muros e qualquer outra construção totalizam a viagem monocromática. Ou não?
Cada fiapo de grama que surge entre os dormentes, cada lata de Coca-Cola largada nas britas da estrada de ferro, cada casaco azul, tudo fica realçado. Cada cor ganha vida. Os cachorros amarelentos que ficam perto da estação, os carros velhos da oficina, as plantas às margens do Rio Acari e o carro represando lixo que está dentro dele. Todas essas coisas parecem explodir em cores, quando o dia é cinza.
Eu não enxergo bem as cores. Isse deve explicar porque fico tão feliz de as ver quando o tempo fecha. Mas, ainda assim, não explica por que eu sou o único a enxergar um raio de luz que consegue atravessar as nuvens e refletir num parabrisa, fazendo com que ele vire um espelho. Não explcia por que só eu vejo uma flor brotar através do calçamento. O rosa dessa flor parece preencher meu dia inteiro. Ele se sobrepõe ao cinza. Isso eu consigo enxergar.
Eu consigo enxergar, apenas as diferenças reais entre as cores. Não vejo verde claro e verde escuro, quando sobrepostos. Só em apartado. Quando o dia é cinza, tudo fica destacado. É a vitória das cores sobre o neutro. A alegria através o langor. A sucumbência do confortável ante o feérico. O apoteótico vencendo a fleuma. O óleo sobre tela de Deus.
Talvez seja apenas meu id sobre o super-ego. Talvez seja apenas uma impressão pessoal, íntima.
... Tanto melhor.
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Pedro Wolff
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Aos leitores que acham meus links blerg, blerg para eles. Só está linkada aqui gente que me é diretamente relacionada. São os meus melhores amigos, meus maiores interesses e a minha namorada. Não vou entrar numa de fingir que sou intelectual e colocar o blog do Salman Rushdie nos meus links. Ele não me diz nada. Por mim, pode enviar todos os versos dele para Satã e levar alguns fascínoras árabes com ele!
Só ponho no meu blog quem ou o que me interessa. Quem me diz respeito, quem eu amo e quem me ama. Se eu fosse inteligente, talvez fosse diferente. Não sou inteligente. Sou emotivo, passional. Vivo a vida, ao invés de observá-la, entendê-la, codificá-la. Ajo, ao invés de contemplar. Nem sei fazer isso.
Se alguém não gosta dos meus, não tenho nada a fazer. Nos dizeres da Rita Lee (que não está linkada aqui, mas bem que poderia), os incomodados que se incomodem!
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sexta-feira, 2 de maio de 2003
Como já observado, a nova citação foi extraída de Carmina Burana. É o meu verso favorito. Quer dizer "agora, por diversão, ofereço o dorso nu à toa raiva".
É um trecho do O Fortuna, a primeira parte da cantata. Trata de coisas mundanas, como a lascívia, a sorte, o tempo... Vale conhecer o libreto inteiro.
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Pedro Wolff
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quarta-feira, 30 de abril de 2003
Recebi isso aqui via e-mail. Liguei para os telefones que aparecem lá no fim e me confirmaram que a fonte é segura. Ótimo que falem isso! Dá vontade de insuflar os tubarões para que, numa revolta, eles subam até o 5º andar dos prédios e ataquem as pessoas. Ou só as pessoas é que podem atacá-los em seus próprios territórios?
Nota à Imprensa
A verdade sobre os pretensos ataques de tubarão no Rio
Como biólogo marinho, especialista em peixes marinhos, e diretor do Instituto Ecológico Aqualung, me sinto na obrigação de esclarecer o que vem ocorrendo no litoral do Rio. Fatos absolutamente isolados estão sendo reunidos, de forma oportunista, para criar falsos alarmes de perigo de ataque de tubarão, gerando medo e insegurança para a população do Rio.
Fato 1 - Na 5ª feira, dia 24, um praticante de para-pente informa ao Corpo de Bombeiros ter avistado dois tubarões na praia da Barra, gerando o primeiro "alarme" sobre tubarões no litoral do Rio.
Comentários: no litoral do Rio vivem diversas espécies de tubarões há milhões de anos. Avistar alguns espécimes em uma dia com águas claras e quentes, ainda que seja uma curiosidade, não é nenhuma novidade e não representa nenhum tipo de ameaça.
Fato 2 - Na 5ª feira, dia 24, um banhista, pegando jacaré na praia de Copacabana, alega ter sido mordido por um tubarão. Sofreu cortes em dois dedos da mão direita.
Comentários: não há evidências que comprovem ter sido um ataque de tubarão. Uma mordida de tubarão não provoca "cortes" no dedo. Ataques de tubarão no Rio são muito raros e absolutamente improváveis. O último registro de ataque de tubarão em Copacabana foi em 1947 e mesmo assim foi um acidente e não um verdadeiro ataque.
Fato 3 - Na 6ª feira, dia 25, um pescador captura em Grumari, com uma rede de pesca, um tubarão da espécie ´Mako. O exemplar é mostrado ao público como um troféu e passam a relacionar sua captura com o pretenso ataque em Copacabana.
Comentários: cações e tubarões, de diversas espécies, incluindo o Mako, são capturados todos os dias pelos pescadores. Esses tubarões capturados são comercializados nas peixarias e mercados. Relacionar a captura de um tubarão Mako com o ataque de Copacabana é, no mínimo, uma irresponsabilidade. Afirmo, categoricamente, como especialista, que os dois fatos são isolados
e nada têm a ver um com o outro.
Fato 4 - No sábado, dia 26, um grupo de banhistas, na praia da Joatinga, arrastam para fora da água um tubarão e o matam a pauladas na areia. Enquanto batiam no animal, um dos banhistas foi "arranhado" pelos dentes do tubarão.
Comentários: estive no sábado no 2º G-Mar, da Barra, para onde foi levado o tubarão, inicialmente chamado de tigre, e o identifiquei como sendo da espécie mangona. Existiam vários relatos desencontrados sobre como e porque o animal apareceu na praia. No entanto, dizer que ele estava perseguindo alguém e encalhou na areia, certamente é falso. A mangona é muito comum no litoral Sudeste, porém não costuma chegar tão próximo da arrebentação, muito menos no raso. Não é uma espécie agressiva e, absolutamente, não é perigosa. Não há registros de ataque no Brasil. Essa espécie, inclusive, encontra-se em perigo de extinção.
As fotos mostrando os banhistas arrastando o tubarão pela cauda para fora da água indicam que o animal estava morimbundo, pois nenhum homem, por mais forte que seja, consegue capturar e arrastar um tubarão são (sadio e vivo) para fora da água. Mesmo ferido e quase morrendo um tubarão, ou qualquer outro animal com dentes afiados, pode ser perigoso se acuado e agredido. O arranhão sofrido por um dos banhistas demonstra isso.
Não há mudanças no meio ambiente e nem fenômenos atípicos que possam ser utilizados como argumento para o aparecimento de tubarões nas praias. A ocorrência de tubarões em nosso litoral sempre foi e continua sendo um fato muito comum. Não há nenhuma razão plausível para alertas sobre perigo de ataque.
É lamentável e muito ruim para a imagem do Rio de Janeiro termos falsas notícias sobre ataques de tubarões, que, se não esclarecidas a tempo, podem vir a provocar pânico.
Marcelo Szpilman
Diretor
Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br
Curriculum resumido
Marcelo Szpilman - Biólogo marinho, diretor do Instituto Ecológico Aqualung, membro da Comissão Científica Nacional (COCIEN) da Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos (CBPDS), autor do Livro GUIA AQUALUNG DE PEIXES - Guia Prático de Identificação dos Peixes do Litoral Brasileiro, editado em 1991, do livro SERES MARINHOS PERIGOSOS - Guia Prático de Identificação, Prevenção e Tratamento, editado em 1998/99, do livro PEIXES MARINHOS DO BRASIL - Guia Prático de Identificação, editado em 2000/01.
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terça-feira, 29 de abril de 2003
Encontrei uns arquivos antigos. Dois, para ser exato. São coisas que eu vinha escrevendo e que ficaram paradas na estante. Ou num disquete, se preferirem.
Decidi retomar o trabalho. Talvez virem dois livros. Quem sabe?
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quarta-feira, 23 de abril de 2003
Bem, voltei do Sana. Ainda não sei bem por que, mas voltei. Aquilo é bom demais e o Rio anda tão violento. Na quinta-feira, um dia antes de ir, fui assaltado. Levaram relógio, celular e R$ 10,00. Quando chego de volta ao Rio, pego um táxi e a primeira coisa que o motorista diz é "bem aqui, uma hora atrás, estava rolando o maior tiroteio". Aonde essa cidade vai parar?
Bom, mas, sendo prático, perdi o celular. Se algum leitor gostava de fazer contato por ele, vai ter que suspender a prática por algum tempo. Se quiser entrar em contato, use o link ao lado. Ele direciona diretamente para o meu e-mail. É só escrever que eu respondo.
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quarta-feira, 16 de abril de 2003
Vou passar a Semana Santa no Sana. Assim, nenhum leitor estranhe se eu não voltar. Corre o risco de eu virar um cogumelo e começar a brotar ao lado de uma cachoeira.
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quinta-feira, 10 de abril de 2003
Eu nunca entendi o Popeye. Hoje, tava pensando nisso. Vejam bem: dois marinheiros vivem se supapando por uma mulher solteira, incapaz de se decidir entre os dois. Para ganhar força contra o Brutus, Popeye recorre ao espinafre enlatado. Americano nunca gostou de salada.
Isso tudo acontece na década de 50. Hollywood não costuma dar ponto sem nó. Que estranhos valores esses desenhos nos transmitiam!
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Sendo autorizado...
Eu adoro mergulhar. Adoro estar com a cabeça embaixo d'água, vendo o movimento que acontece. É lindo ver quanta vida se passa colada a uma rocha, como o Arpoador. Mas o que mais gosto, quando mergulho, é o silêncio. Toda a vida, todas aquelas cores, todo o movimento, tudo acontece em silêncio.
Eu sou músico. Deveria gostar de sons. Mas adoro o silêncio. Existe uma intensidade e mesmo uma musicalidade quando não se ouve nada. Ele vem como um véu que cobre a cabeça e protege os pensamentos, para que fluam à vontade lá dentro. É uma ótima maneira de vermos o que temos pensado realmente.
O silêncio é o conforto de que os ouvidos precisam quando o dia chega ao fim e o coração quer bater mais devagar. É a trilha sonora ideal para o pôr-do-sol. A grande companhia para um bom livro. A condição sine qua non para um dia de chuva.
Acho lindo ver que, quando os céus se fecham, o ruído diminui. As pessoas parecem passar umas pelas outras tomando cuidado para não fazer barulho com os sapatos. Os carros não buzinam. As aves não cantam. O dia se passa em silêncio e cinza e branco. Dá ao Rio um ar de civilidade que não é comum.
O silêncio é o convite a um café no Paço Imperial. É o pedido para uma conversa. É a melhor trilha sonora para um beijo.
Escrevi essas linhas em silêncio, depois de um dia de muitos ruídos. Ele me veio como um bálsamo, uma bênção. E a minha mente pôde estar em paz. Em resumo, acho que só o silêncio é melhor que um dia de chuva. E se vierem juntos, maravilha! Parece sexo com sorvete.
PS: obrigado, Carol.
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quarta-feira, 9 de abril de 2003
Tele-vizinhos
Ao som dramático da trilha sonora de A Casa das Sete Mulheres, ouço a voz da vizinha do quarto andar entrar pela minha janela: "a série mais bonita que eu já vi".
Por essas e outras é que eu não gasto a minha energia elétrica vendo tevê!
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terça-feira, 8 de abril de 2003
Eu nunca soube exatamente por que escrevia este blog. Descobri ontem. Renata, linkada aí do lado e Espanhol, o Augusto já citado (e espero que tome vergonha na cara e crie um blog próprio) se conheceram por aqui.
Ele entrou no meu blog (calma, calma, estamos falando apenas de internet), clicou no link da Renata e trocou umas idéias com ela. Pelo visto, deu certo. Que bom!
Fico feliz por vocês. Só podiam ter tido a dignidade de me contar, né? Eu não precisava ficar sabendo pelo Maurício.
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Tem dias, como hoje, que ficam suspensos. Nada parece ter acontecido de verdade. Nada parece ter se passado. Ao mesmo tempo, esses dias parecem levar anos para se encerrar. Quando se encerram, levam consigo um ar de alívio, frio e insípido, ao mesmo tempo.
São dias em que a gente vê que, muitas vezes, a parte mais fácil de uma decisão é tomá-la. Muitas vezes, executar aquilo que está decidido é o passo mais largo. Tem dias em que se aprende esse tipo de coisa.
Hoje foi um deles. O cinza do céu parecia chumbo nos meus ombros. Ainda assim, o dia passou com a certeza do dever cumprido. E eu aprendi que é esse o importante. Deve-se fazer o que deve ser feito. Não devemos nos vangloriar da conquista, nem chorar a derrota. Apenas faça o que você tem que fazer.
A madrugada e o dia seguinte estão prometendo chuva. Tomara. Vou precisar lavar os meus pensamentos, um pouco.
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segunda-feira, 7 de abril de 2003
Não percam o Rio Boat Show, na Marina da Glória. Está de morrer! Só lá você pode comprar um veleiro de US$ 300 mil.
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Acabei de ler no blog da Carol que ela quer escrever sobre o silêncio. Roubou a minha idéia. Eu ia começar esse tema agora.
Bom, fica para ela. Ela sempre escreve melhor que eu, mesmo... Mas o tema é bom.
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A fonte é segura. Os USA realmente passaram uma lei no Congresso e as fritas francesas se tornaram fritas da liberdade. Já que o mundo anda boicotando os irmãos do norte, os irmãos do norte resolveram boicotar a França. Acho que é justo. Afinal, batata frita é um prato muito típico na França. O tradicional steak aux frites já até foi o último desejo de um oficial francês preso na Indochina. É natural que os EstadoZunidos declarem sua independência culinária. Nada mais natural.
Só fiquei intrigado com uma coisa: o beijo francês também passa a ser beijo da liberdade? Se for... Ai, se for!
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Tem tempo que eu não dou as caras por aqui. Explico: tenho trabalhado do outro lado da cidade. Com isso, tenho dormido na Estela (na casa dela, seus depravados!) e não entro na internet por lá. Acho que é por timidez. O fato é que eu não entro. Com isso, não consigo postar e desapareço, gerando essa lista de leitores insatisfeitos.
Bom, para os de fora do Rio, aqui está chovendo. Eu, claro, já fui tomar um pouco de chuva. Que delícia. É a melhor forma de encerrar um fim de semana. Um banho para limpar para a próxima semana. Recomendo a todos.
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terça-feira, 25 de março de 2003
Para os que já perguntaram, a citação nova foi extraída da 9ª Sinfonia de Beethoven. Essa sinfonia traz, em seu último ato, uma poesia de Friederich Schiller, uma Ode à Alegria. Essa peça é tão importante que Bakunin, primeiro pensador do anarquismo, disse que, para se fazer um mundo perfeito, teríamos que queimar inteiramente o mundo atual, deixando apenas a partitura da 9ª de Beethoven para a posteridade.
A tradução aproximada dos versos é a seguinte: "sede abraçados, milhões. Nestes beijos do mundo inteiro!". É uma aclamação. A humanidade deve se unir em um abraço e beijos entre todos os homens. Mais adiante, ele fala "deixa que todos nos tornemos irmãos. Amigos são para todo o sempre".
Acho que alguns líderes do cenário geo-político contemporâneo deveriam conhecer um pouco mais de música erudita...
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domingo, 23 de março de 2003
Acho que esse papo de kick-boxing tem subido à cabeça da Carolzinha...
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Já devo ter dito algumas vezes que eu acho essa guerra que está rolando um absurdo, uma covardia. Pois bem, reitero a opinião. Não quero chover no molhado, mas um ex-futuro candidato à diplomacia brasileira não pode deixar de demonstrar sua indignação quando dois estados decidem resolver suas diferenças pela violência.
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Fim de semana gostoso. Esse friozinho é bom demais. E chuva. Eu já disse que gosto de chuva? É uma delícia.
Começamos com um almoço venezuelano na casa da Jessica. Visitem o blog dela. É bem bacana! Aliás, ela é uma menina bacana. O único defeito é achar que eu trato as mulheres como objeto. Mentira. Elas não são tão úteis assim.
Dali, fomos ao cinema com sogrão e Vilma, que eu só conheci ontem. Gente boa, gente boa. Fomos assistir Chicago. Como eu previa, Richard Gere não convenceu como cantor e dançarino. Jantamos num sushi em Niterói e tudo bancado pelo dito cujo referido sogrão.
E dormimos sozinhos no apê do sogrão, que foi dormir com a Vilma.
E acordamos juntinhos na mesma cama. Friozinho, cobertor e cama. Para que mais?
E tem idiota fazendo guerra por aí.
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terça-feira, 18 de março de 2003
Diante de uma barata:
Homem: - Se eu não estivesse descalço!
Mulher: - Socorro! Uma barata!
Gay: - Alô!!! É do Corpo de Bombeiros?
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Ontem, em meio aos petiscos e bebidas do vernisage, recebi a acusação de que trato as mulheres como objeto neste blog. Achei essa uma acusação injusta.
Claro, quem me acusou foi mulher.
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Finalmente o BBB 3 está do meu gosto. Dentro da casa só tem homem e mulher feia. Isso quer dizer que todas as bonitas já saíram e estão posando nuas.
Queremos nudez gratuita!!
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Ao dileto Robert Andare, que comentou um dos últimos posts:
Você chegou a ler o meu blog? Por acaso viu que não tem nenhuma, nenhuminha mísera foto? Nem matéria, nem viagem, nem nada! Que maneira idiota de convidar alguém a visitar o seu blog. Não vou até lá, não vou votar, nem comentar nada. Isso é carência demais.
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Se eu andasse com um caderninho, com certeza teria mais o que dizer neste blog. Todo dia eu vejo uma coisa estranha que devia estar aqui. Só de andar de ônibus!
Da última vez, os passageiros de um apertado 269 fizeram o motorista interromper a viagem em plena serra Grajaú-Jacarepaguá para que uma apertada menina fizesse suas necessidades na beira da estrada. Cruzes! Em que mundo bizarro eu vivo?!
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Quanto tempo não venho aqui. Tenho deixado esse blog desatualizado. Ok, vamos começar pelas fofocas: ontem, fui a um vernisage. Cheguei em casa trôpego e acordei com ressaca. Mas valeu a pena. Foi no CCBB. A estréia de Rembrandt. Graças à Carol. Visitem. A parte que eu lembro da exposição está muito boa.
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003
Acerto de contas
Um dia, como todos os que lêem este blog, eu vou morrer. Já posso até me ver, sentado às portas do purgatório, esperando pelo julgamento. Só Deus sabe se eu vou para o Céu, ou para o Inferno, com o perdão do trocadilho. Dali a pouco, vai se sentar um sujeito curvado, com a roupa longa, branca e puída do meu lado. O rosto cansado se torce, enquanto ele acha espaço do meu lado. Ele traz um bloquinho na mão esquerda e uma caneta, na direita. Vai me olhar e dizer:
-Você é o Pedro, não é? Muito prazer, sou Chavachiach, seu anjo da guarda - Vou tremer ao ouvir isso. - Vamos acertar nossas contas.
Eu sei bem que a lista é longa. Teve cada uma. Só a quantidade de vezes que eu devia ter caído de abismos, pedras, cachoeiras e alturas afins nas minhas trilhas... E os assaltos? Cada coisa que me acontece. Sei que todo mundo tem história de assalto violento para contar, mas tem coisas que só acontecem comigo. Alguém aqui já enfrentou arma na cabeça e reagiu? O sujeito atirou e errou! Foi o manto do anjo que me protegeu. Ele vai me mostrar o furo que ficou no lugar.
E uma vez, lá ia eu a uma festa na casa da Carol, linkada aí do lado. Como bom convidado, levava uma caixa de cerveja e o meu violão nas costas. No bolso, o dinheiro de duas aulas, que deveria durar por toda a semana. Além desse dinheiro, alguns trocados para o ônibus. Vem o sujeito, no ponto de ônibus escuro e deserto e me pára. Mostra a arma na cintura. Não tem como fugir, mas não estou disposto a perder meu dinheiro. O que fazer? Inventar uma história:
-Rapaz, eu toco num hotel, lá na Zona Sul. Se você me esperar, na volta eu vou ter dinheiro, mas agora, só tenho o dinheiro da passagem e essa cerveja. Você quer cerveja?
-Não. Só dinheiro - ele fica nervoso.
Eu coloco a mão no bolso e rezo. Se sair uma nota graúda, minha mentira vai por água abaixo. Foi a mão do anjo que tirou aquela nota do meu bolso. Era uma nota de R$ 1,00. Ele mostra a mão. Coitado, teve que lavar com desinfetante. Essa história de que anjo não tem sexo é só história e o meu bom e velho anjo da guarda é um anjo espada. Além disso, pediu para eu não contar aos superiores que andou metendo a mão dentro de bolso de marmanjo.
Voltando à violência, eu entreguei a nota. Como ele achou pouco, pegou a caixa de cerveja, também. Eu decidi pelo blefe supremo. Dei as costas e comecei a andar. Ele gritou atrás de mim "onde você vai?"
-Vou para casa. Você pegou o único dinheiro que eu tenho e preciso ir trabalhar.
A frase que ouvi foi a menos esperada em toda a minha longa vida de habitante de uma grande capital violenta:
-Peraí. Também não é assim. Toma seu dinheiro de volta. Vai trabalhar.
Ainda descrente, peguei a nota. Foi o anjo que sussurou no ouvido do meliante. Humilhação suprema. Além de enfiar a mão no bolso alheio, fica sussurrando em ouvido de barbado. Mas eu sou abusado e não me dei por contente. Inventei que a cerveja era para o pessoal da banda. Cada semana, um tinha que levar para os outros e era meu dia no rodízio. Ele se abraçou à caixa, como se para proteger, sei lá. Eu insisti, mas regateei por levar apenas uma. Surpresa suprema: ele assentiu.
Eu devo ser, mesmo, um teste de paciência para qualquer anjo da guarda. Aliás, um teste físico, também. Será que, no fim dessa conversa, ele não vai me dizer um solene "vai para o inferno"? O céu treme e ele arremeda "não literalmente, claro..."
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20.2.03
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Tem gente reclamando do ar pederasta de um post recente. Está bem, está bem. Eu confesso, foi um surto. Mas isso passa. Apesar de eu gostar de roupas e gostar de cozinhar, isso passa.
Quanto às crônicas, por favor, paciência. Prometo uma no fim de semana, ok? Está na cabeça. É só digitar. Mas eu chego em casa com tanto sono que sinto preguiça.
Pronto! Agora podem reclamar da bahianidade.
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2003
Minha namorada torceu o pé. Está de botinha. Por alguma estranha razão, ela se recusa a vestir roupas sensuais e posar de go-go girl para um pin-up.
Vou tentar melhor. Vou prometer o sucesso e dizer que vou lançar a foto na internet. Será que cola?
Nunca entndi direito essa conduta que as boas moças têm.
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domingo, 16 de fevereiro de 2003
Eu esperei a chuva. Ela bem que podia ter vindo. Todo mundo sabe que gosto de chuva. Esse calorão é insensato. Não há nada que o justifique. Chego em casa e pareço ter que torcer a roupa, para secar.
Falando em roupa, a calça que eu comprei na Zara este fim de semana é maravilhosa. Sei que é gay falar de roupa no blog, mas não posso fazer nada. Fiquei parecendo aqueles sujeitos de passarela. Grande escolha da Estela.
E foi útil. Acho que foi essa roupa que fez o Quintino pegar a Juliana. Mandaram bem!!
E, para concluir, uma frase lapidar: put a finger in your ass e la vita ti sorridera. Coisas que minha família ensina, lá em Trieste...
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16.2.03
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Está bem, está bem. Sei que queremos nudez gratuita, mas essa Andrea do BBB3 é um teste de paciência. Tem dó!
Mais retoque que ela, só aquela infeliz que lançou um morteiro no goleiro peruano (ou boliviano, ou chileno, ou...) no Maracanã, uns anos atrás e saiu na Playboy.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003
A melhor parte do meu dia, ontem, foi acordar, olhar para o lado, e ver que a Estela estava deitada no meu colo. O trabalho tem me consumido e, às vezes, eu esqueço de mostrar a ela como o mundo fica insípido sem ela.
Preciso fazer isso mais vezes. Na verdade, as duas coisas: acordar com ela e estar mais presente.
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13.2.03
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Depois de ler os comentários do último post, só tenho uma coisa a dizer: eu só faço levar bronca...
Por que, diabos, ninguém acredita quando eu digo que estou atolado em trabalho? É verdade. Se vissem a pilha de papéis em volta deste lap top, vocês teriam noção.
Mas eu volto, gente. Eu volto.
Calma!
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2003
O e-mail de um amigo. Está na íntegra. É para isso que existe este blog!!
Fala Camarada!!!
Estou aqui na escravidão da PwC e resolvi dar uma olhada na sua
vida...hehehehehe...viu como eu gostei dessa parada de blog?
Como vc não atualiza seu blog há algum tempo, resolvi olhar os links que vc
disponibiliza...me amarrei principalmente no da Renata (se é que esse é o
verdadeiro nome da figura)...principalmente pela início, o qual transcrevo:
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir,
de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca".
- Clarice Lispector -
Isso é lindo, cara!!! Me amarro em poesia e essa é de um primor ímpar.
Depois pude perceber que alguns conflitos existenciais que enfrento fazem
parte da bida da maioria da galera...um lance meio 26 anos e aí? o que
fiz? o que tô fazendo, saca? Me amarrei.
De qquer maneira, vê se escreve algo novo...vc anda sem inspiração....mande
beijos e/ou abraços meus aos seus amigos de blog...diga que me amarrei em
conhecê-los e que continuem buscando, afinal a maioria das pessoas maneiras
que eu conheço não têm a menor idéia do que estão fazendo e dizem que os
caras de 40 anos que são gente boa, também não descobriram...só nos resta
viver.
Grande abraço saudoso,
Augusto
PS: um pensamento: "Cada vez que um ser humano faz algo errado, todos nós
também fazemos; o que acontece ao redor da Terra é um reflexo das emoções
de cada um dos seus habitantes.
Nós estamos em todos, e todos estão em nós. O poeta e o criminoso vivem no
coração de cada homem."
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7.2.03
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Sei que tem tempo que eu não apareço. Acontece que o trabalho anda puxaaaado. Peço desculpas a todos. Assim que a coisa aliviar (não pensem bobagem!), eu volto. já tenho até assunto para blogar.
Para os que sentem saudade das crônicas, elas estarão de volta.
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2003
Depois de pedir para usar a frase dele, ele me escreveu outro imêio. Dentre outras coisas, autorizou o uso da tal citação (leia abaixo). Agora, o legal são as outras coisas. Ele confessou não gostar muito da idéia de ficar bisbilhotando diários virtuais alheios. Não tiro a razão do sujeito. Afinal, é um voyeurismo sem tamanho.
Mas o barato é que eu mudei a opinião dele. Ele gostou daquilo que ele diz que é minha "inquietude". Acho que vai começar a visitar pelo menos este blog mais frequentemente. Espero que sim. Só acho melhor ele não fazer muitos comentários depois dos meus posts. Senão, vai ter gente desistindo de ler os posts para ler os comentários sempre pertinentes dele.
O curioso é que nunca tinha me considerado inquieto. Meio cri-cri, talvez. Gosto de pensar as coisas sob vários ângulos. Daí vem o nome do blog. Mas nunca tinha me visto como inquieto. Ainda assim, acho que me cabe bem a observação. Nunca fico parado no mesmo lugar. Nem minhas considerações sobre as coisas são permanentes. Nem acho que eu deveria ser.
Afinal, não é por ser inquieto que o mundo gira?
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31.1.03
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Dia desses recebi um e-mail genial de um amigo que não via faz tempo. Tinha uma frase brilhante. Perguntei se podia usar e ele assentiu. Lá vai:
SEXO É COMO UM JOGO DE CARTAS: SE VOCÊ NÃO TEM UM BOM PARCEIRO, É MELHOR TER UMA BOA MÃO.
Sabedoria lapidar do Espanhol...
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Finalmente posso opinar sobre o BBB. Saiu aquela miss. O público masculino só teria a ganhar, de qualquer maneira. Se ela ficasse, tinha prometido banho peladona. Saindo, já está para aparecer no Paparazzo e garanto que é capa da Playboy em dois meses.
Vai ter alguma mulher lendo esse post e dizendo, com o nariz torcido: "ela põe silicone no peito". Francamente, eu não ligo.
Como diz o Quintino, queremos nudez gratuita! E na internet, toda nudez é gratuita...
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sábado, 25 de janeiro de 2003
Sexta-feira, aí pelas onze horas da noite, eu aperto a tecla Enter pela última vez em uma planilha. Acabara de montá-la. Era consideravelmente grande.
O computador estala, a lâmpada do quarto se apaga. A tela fica negra. Blackout trazido pela chuva.
Eu não tive tempo de salvar nada.
Em 15 minutos a luz volta.
Isso é provocação.
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2003
Aliás, o Arnold Schwapwejwovreoinmeogiwrogineger também volta às telas com um sucesso do passado: O Exterminador do Futuro III.
Daqui a pouco vai faltar bomba para essa turma toda. Estou só esperando aparecer algum do Stephen Seagal, ou do Chuck Norris.
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22.1.03
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Parece conversa, mas é sério. Silvester Stallone vai estrear mais um filme da séria série Rambo. Dessa vez, o mocinho bruta-montes vai até o Afeganistão. Ué? Ele já não fez isso? Fez, mas dessa vez é diferente.
Em Rambo III, o herói que sofre de paralisia facial foi lá, buscar seu mentor que havia sido seqüestrado e, de quebra, derrubar o poder soviético na região.
Em Rambo IV, aparentemente, o herói marombado se arrepende de seus feitos 15 anos depois. Com a queda do regime comunista, sobe ao poder uma facção neurótico-sanguinária-terrorista chamada Talebã. Nosso soldado feioso vai até lá e, pasmem, dá uns sopapos pessoalmente em Bin-Laden.
Deu no jornal. É sério. Tira esse risinho do rosto. É verdade.
Por que ninguém me acredita quando eu conto isso?
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Pedro Wolff
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22.1.03
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Aos fãs da obra de Tolkien, sugiro o site Lond Daer. Traz um bom material sobre lingüística, geografia e datação na Terra-média. O melhor site que encontrei sobre o assunto.
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Pedro Wolff
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22.1.03
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Essa chuva. Cai, ou não cai? Quente, ou frio?
Vai entender S. Pedro!
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22.1.03
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Acabam de chegar as fotos da Thais, do BBB3.
Ela ainda usa aparelho. Que desgosto!!
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terça-feira, 21 de janeiro de 2003
Diálogo de sexta-feira, travado entre mim e minha namorada:
-Temos onde passar o carnaval. Vamos para Diamantina (MG). O lugar é lindo - eu comecei.
-Você sabe como é o carnaval em Diamantina? - ela inquiri.
-Claro! Muito bom!!
Meio transtornada, ela pergunta, concedendo o benefício da dúvida:
-Como é?
-Calmo, sereno. Vamos acampar, nadar nas cachoeiras - e eu disse outras divagações bucólicas e inocentes.
Com isso, ela pacientemente me explicou que é a perdição total. Cruzes! Eu quero sossego!! Mas acho que tenho outra opção para nós. Inda bem que minha namorada é calma o suficiente para me explicar as coisas.
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21.1.03
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No fim de semana, eu tive um sonho, ou um delírio. Foi bacana, mas estranho. Aquelas coisas que vêm na cabeça da gente, antes de acordar e depois de dormir. Eu vi uma capa da revista National Geographic. Sempre tem uma foto maravilhosa na capa. Lindas paisagens, animais exóticos... Dessa vez, não vinha nada. Era dedicada ao Iraque. A capa era branca. A logo e o nome estavam no alto, impressos em prata. O título vinha embaixo, também em prata: Paz.
Gostei da idéia. Podia ser usada de verdade. Afinal, aquele país já se chamou Mesopotâmea! Eu tenho uma peça arqueológica de lá aqui em casa (ninguém pode saber, porque é verdade e foi roubada de lá). Dá para sentir a energia de milênios naquele pequeno touro de bronze. Tomara que não bombardeiem nada por lá.
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21.1.03
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2003
Assunto da semana: estréia do BBB3. Francamente, eu não dou a mínima.
Meu único papel é esperar pelas fotos da Playboy. Aí sim, terei opinião a expressar.
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17.1.03
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Meu trabalho tem internet a cabo e não tem firewall.
Maravilha!
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2003
Hoje, depois de muito tempo, fui ao restaurante de sempre. Sentei à mesa de sempre. A garçonete de sempre veio me servir. Eu faço um pedido meio complicado.
Ela olhou para mim: "o de sempre?"
Adoro ser reconhecido!
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15.1.03
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Acho q agora está tudo em ordem. Gostei do visual novo.
Vou deixar de surpresa para a Estela. Quero ver o que ela vai dizer quando encontrar. Ela já viu o rascunho. Quero ver o q acha do final.
É bacana ver a mesma casa com os móveis em lugares diferentes. De vez em quando a gente fazia isso aqui em casa. Minha avó dizia que era para espantar os duendes que viviam atrás dos móveis.
Mundo antigo...
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15.1.03
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O Haloscan só pode estar de sacanagem com a minha cara.
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15.1.03
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terça-feira, 14 de janeiro de 2003
É possível que eu crie um lay out novo para este blog. Ele anda um lixo. Mas não se assanhem: a decisão não é definitiva.
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14.1.03
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Carol, a.k.a. Celta, quer namorar. Esperei 10 anos para ouvir essa frase dela.
Deus me livre!
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Pedro Wolff
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14.1.03
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Essa chuvinha é boa. Andar pelo Centro debaixo d'água é bom...
Dá gosto vestir terno.
Sim, voltei a usar terno. Voltei a trabalhar feito gente séria. Só meu salário não é sério.
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14.1.03
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Ontem o blogspot comeu um post meu. Não vou reescrever. Era muito longo. Só pensem em como é bom amar o próximo e vão ter entendido a mensagem.
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14.1.03
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2003
Nada como soltar os cachorros, para esfriar a cabeça... Obrigado a quem leu o post anterior (ou vai ler, já que a ordem desse troço é inversa).
Vou nomear meus leitores meus terapeutas oficiais. Tudo vai melhorar, depois que eu mergulhar no Arpoador, amanhã.
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Pedro Wolff
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8.1.03
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Depois de um longo e tenebroso inverno, cá estou eu.
Inverno? Que inverno? Acho que eu devia dizer inferno. Onde já se viu? Quem precisa de 40º C de calor? Quem precisa de chuva que só deixa o tempo mais abafado? E que, de quebra, alaga a minha rua?
Aliás, quem precisa de tanta garrafa PET, que fica aparecendo na areia, depois? O mar, eu sei que não precisa. Gente imunda!
Quem precisa ficar suando pelas ruas do Centro? Olhar em volta e ver um bando de gente brilhando e nenhum deles é elfo!
É verdade, estou mal humorado. E daí?
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Pedro Wolff
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8.1.03
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